Ministério Público de Barra Velha indefere denúncia contra secretário Maurício Coimbra

Publicado em 11/03/2021 19h48

O Ministério Público de Santa Catarina indeferiu o pedido de instauração de inquérito civil contra o secretário de Saúde de Barra Velha, Maurício Coimbra, acusado de furar a fila da vacinação da Covid-19. A decisão foi proferida pela promotora Tehane Tavares Fehner, do MP de Barra Velha, e levou em conta que a tarefa de gestão da saúde pública local, atribuída ao secretário, que é profissional gabaritado para essa atribuição, a expõe naturalmente ao vírus, e por conta disso, há a necessidade da imunização.

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O Ministério Público ainda que o contato de Dr. Maurício com a pandemia é potencializado pelo fato que ele gerencia as equipes que trabalham na linha de frente da doença, e ainda na sede da secretaria, que fica anexo ao lado do Pronto Atendimento 24h, na Rua Miranda Coutinho, no centro da cidade. “Praticamente inevitável seu contato direto com os profissionais” do setor, considerou a decisão.

Na visão do MP, como a finalidade da vacinação é o controle da transmissão do novo coronavírus, há a necessidade de proteção dos grupos mais expostos à doença, visando evitar infecção, agravamento e óbitos – e Maurício integra esse grupo.

Em suas redes sociais, Maurício, de 62 anos de idade, e também ao Jornalismo Marazul, considerou que “prevaleceu a Justiça”. Quando surgiu a denúncia, na primeira semana de fevereiro, o secretário, farmacêutico e doutor em Saúde Pública alegou ter comorbidades – como a deficiência de um dos rins. Num caso de infecção, seu quadro teria potencial condição de agravamento.

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O Ministério Público ainda que o contato de Dr. Maurício com a pandemia é potencializado pelo fato que ele gerencia as equipes que trabalham na linha de frente da doença, e ainda na sede da secretaria, que fica anexo ao lado do Pronto Atendimento 24h, na Rua Miranda Coutinho, no centro da cidade. “Praticamente inevitável seu contato direto com os profissionais” do setor, considerou a decisão.

Na visão do MP, como a finalidade da vacinação é o controle da transmissão do novo coronavírus, há a necessidade de proteção dos grupos mais expostos à doença, visando evitar infecção, agravamento e óbitos – e Maurício integra esse grupo.

Em suas redes sociais, Maurício, de 62 anos de idade, e também ao Jornalismo Marazul, considerou que “prevaleceu a Justiça”. Quando surgiu a denúncia, na primeira semana de fevereiro, o secretário, farmacêutico e doutor em Saúde Pública alegou ter comorbidades – como a deficiência de um dos rins. Num caso de infecção, seu quadro teria potencial condição de agravamento.

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