Condenada a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) não está mais no Brasil. A informação foi dada por ela em uma entrevista e confirmada pelo advogado da parlamentar. Ela diz que vai se licenciar do mandato e não se sabe para onde foi.
Zambelli tentou explicar sua fuga se fazendo de vítima do Judiciário, numa postura bem diferente daquela que teve quando perseguiu de arma em punho um jornalista negro pelas ruas de São Paulo.
“Eles me ceifaram, mas quando acham que morri, é quando renasço das cinzas — como a fênix. Quando julgam que minha árvore da vida secou, é quando ela mais dará frutos. Nove ministros do STF imaginaram que, ao não ser mais parlamentar, eu seria finalmente combatida e silenciada”, disse em entrevista à revista Oeste, veículo alinhado à direita no Brasil. Contraditória, também atribui a sua escapada a um tratamento de saúde.
“Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias, eu vim a princípio buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e agora eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo. Tem essa possibilidade da constituição, acho que as pessoas conhecem um pouco mais essa possibilidade hoje em dia porque foi o que o Eduardo [Bolsonaro] fez também”, disse em live.
Na decisão que condenou Zambelli, os ministros da 1ª Turma declararam a perda automática do mandato da deputada, com chancela da Mesa Diretora da Casa. Os parlamentares avaliam, porém, que a decisão sobre a perda do mandato é do plenário da Câmara e não da Mesa Diretora. E Bolsonaro já afirmou em entrevistas anteriores que considera a deputada a principal culpada pelo fracasso nas urnas em 2022.
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Fotos e informações: DIVULGAÇÃO / ICL NOTÍCIAS.
Momento em que Carla Zambelli persegue Luan Araújo (Foto: Reprodução)
Em 2018, foi eleita deputada (Foto: Reprodução)