ALESC: Sopelsa assume a Presidência; Eskudlark é eleito 1º vice-presidente

Sopelsa foi eleito por unanimidade entre os 38 deputados presentes
Publicado em 04/02/2022 15h29

O deputado Moacir Sopelsa (MDB) foi eleito por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (2), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina para o mandato que vai até 31 de janeiro do ano que vem. O parlamentar é o 51º presidente da Alesc na era republicana.

A eleição de Sopelsa foi possível graças a um acordo do MDB e do deputado Mauro de Nadal (MDB), com anuência dos demais partidos da Assembleia, para a divisão da Presidência da Alesc no biênio 2021-2023. Para isso, na abertura dos trabalhos legislativos em 2022, em sessão ordinária na tarde desta quarta, Nadal renunciou à Presidência para a qual foi eleito em 1º de fevereiro do ano passado.

Na mesma sessão, o deputado Nilso Berlanda (PL) renunciou à 1ª Vice-Presidência da Alesc, também parte de um acordo dentro do Partido Liberal pela divisão do mandato. Para o seu lugar, foi eleito o deputado Mauricio Eskudlark (PL).

A eleição
Com as renúncias de Nadal e Berlanda, o deputado Ricardo Alba (PSL), 1º secretário da Assembleia, declarou vagos os cargos de presidente e 1º vice-presidente. O deputado Kennedy Nunes (PTB), 2º vice-presidente, convocou sessão preparatória para a eleição do novo presidente, que foi comandada pelo deputado Romildo Titon (MDB), o mais idoso com maior número de mandatos de deputado estadual, como determina o Regimento Interno da Assembleia.

Sopelsa foi eleito por unanimidade entre os 38 deputados presentes. Fabiano da Luz e Luciane Carminatti, ambos do PT, não compareceram à sessão.

O novo presidente fez um discurso repleto de agradecimentos, direcionados principalmente aos familiares e amigos. Sopelsa também agradeceu um a um os deputados que o elegeram. Ao se referir à mãe Diamantina, ao pai Faustino e ao irmão Belmiro, já falecidos, se emocionou.

Veja também

Um acidente envolvendo três caminhões foi registrado na manhã desta quarta-feira (30), no quilômetro 664…

Um acidente envolvendo três caminhões foi registrado na manhã desta quarta-feira (30), no quilômetro 664…

Os atletas da Gracie Barra/Balneário Piçarras se destacaram no último final de semana, dia 27…

Os atletas da Gracie Barra/Balneário Piçarras se destacaram no último final de semana, dia 27…

O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário…

O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário…

De 1º a 4 de maio, Balneário Piçarras participará dos Jogos Abertos da Terceira Idade…

De 1º a 4 de maio, Balneário Piçarras participará dos Jogos Abertos da Terceira Idade…

A quarta-feira (30) que antecede o feriado do Dia do Trabalhador é de congestionamento nas…

A quarta-feira (30) que antecede o feriado do Dia do Trabalhador é de congestionamento nas…

ALESC: Sopelsa assume a Presidência; Eskudlark é eleito 1º vice-presidente

Sopelsa foi eleito por unanimidade entre os 38 deputados presentes
Publicado em 04/02/2022 15h29

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

Selecione uma das opções:
0
Clique aqui e comente.x