Assistência Social solicita parecer para acolher idosas em situação de abandono flagradas em Penha

Publicado em 27/02/2021 01h22

Elas foram retiradas em uma ambulância e medicadas inicialmente no Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. O local onde elas estavam vivendo estava insalubre. Para agravar a situação, uma das idosas, com problemas mentais, era inicialmente cuidada pela outra, mais jovem, que também avançou em idade e não conseguiu mais cuidar nem de si mesma.

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A Secretaria de Assistência Social de Penha solicitou à Procuradoria Jurídica local que prepare um embasamento visando o acolhimento em instituição de idosos das duas senhoras recolhidas em situação de abandono na Praia Alegre. A informação é do gerente Sérgio de Mello, que aguarda o parecer sobre o caso.

Sérgio acredita que dadas as circunstâncias em que as senhoras – uma de 67 e 76 anos de idade – foram resgatadas pelos bombeiros, com apoio do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), na semana passada, sirva para garantir a elas o direito a uma assistência digna em uma casa de idosos de qualidade.  

Ao parecer jurídico dos advogados do Município será dada uma posição do juiz da comarcada. Sérgio lembra que todas as ações da Secretaria da Assistência Social precisam estar embasadas juridicamente, mas nesse caso, é uma questão de humanidade.

O caso das idosas resgatadas quarta-feira (dia 17 de fevereiro) após denúncias feitas ao Conselho Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) do município expôs a fragilidade da proteção social aos idosos no Brasil. Numa residência da Rua Horacina Soares Francisco, na Praia Alegre, estavam as duas idosas, em situação de completo abandono.

Moradores próximos repassaram a situação aos assistentes sociais, que com auxílio dos bombeiros, resgataram elas. A situação de higiene, saúde e alimentação era precária – e segundo a Assistência Social, a situação não configura necessariamente maus tratos, pois elas não eram agredidas, pois não moravam com familiares, mas simplesmente, não tinham mais ninguém para cuidar delas.

Elas foram retiradas em uma ambulância e medicadas inicialmente no Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. O local onde elas estavam vivendo estava insalubre. Para agravar a situação, uma das idosas, com problemas mentais, era inicialmente cuidada pela outra, mais jovem, que também avançou em idade e não conseguiu mais cuidar nem de si mesma.

Como a situação já era grave, o atendimento a elas ficou sob os cuidados do CREAS, especializado nestes casos. Elas não têm parentes próximos.  

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Elas foram retiradas em uma ambulância e medicadas inicialmente no Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. O local onde elas estavam vivendo estava insalubre. Para agravar a situação, uma das idosas, com problemas mentais, era inicialmente cuidada pela outra, mais jovem, que também avançou em idade e não conseguiu mais cuidar nem de si mesma.

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A Secretaria de Assistência Social de Penha solicitou à Procuradoria Jurídica local que prepare um embasamento visando o acolhimento em instituição de idosos das duas senhoras recolhidas em situação de abandono na Praia Alegre. A informação é do gerente Sérgio de Mello, que aguarda o parecer sobre o caso.

Sérgio acredita que dadas as circunstâncias em que as senhoras – uma de 67 e 76 anos de idade – foram resgatadas pelos bombeiros, com apoio do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), na semana passada, sirva para garantir a elas o direito a uma assistência digna em uma casa de idosos de qualidade.  

Ao parecer jurídico dos advogados do Município será dada uma posição do juiz da comarcada. Sérgio lembra que todas as ações da Secretaria da Assistência Social precisam estar embasadas juridicamente, mas nesse caso, é uma questão de humanidade.

O caso das idosas resgatadas quarta-feira (dia 17 de fevereiro) após denúncias feitas ao Conselho Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) do município expôs a fragilidade da proteção social aos idosos no Brasil. Numa residência da Rua Horacina Soares Francisco, na Praia Alegre, estavam as duas idosas, em situação de completo abandono.

Moradores próximos repassaram a situação aos assistentes sociais, que com auxílio dos bombeiros, resgataram elas. A situação de higiene, saúde e alimentação era precária – e segundo a Assistência Social, a situação não configura necessariamente maus tratos, pois elas não eram agredidas, pois não moravam com familiares, mas simplesmente, não tinham mais ninguém para cuidar delas.

Elas foram retiradas em uma ambulância e medicadas inicialmente no Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. O local onde elas estavam vivendo estava insalubre. Para agravar a situação, uma das idosas, com problemas mentais, era inicialmente cuidada pela outra, mais jovem, que também avançou em idade e não conseguiu mais cuidar nem de si mesma.

Como a situação já era grave, o atendimento a elas ficou sob os cuidados do CREAS, especializado nestes casos. Elas não têm parentes próximos.  

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