Idosas recolhidas por bombeiros na Praia Alegre em Penha não têm familiares próximos. Situação é precária.

Publicado em 21/02/2021 00h53

O caso das duas idosas de Penha resgatadas na quarta-feira (dia 17 de fevereiro) após denúncias feitas ao Conselho Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) do município expos a fragilidade da proteção social aos idosos no Brasil. Numa residência da Rua Horacina Soares Francisco, na Praia Alegre, estavam as duas idosas – uma de 67 e outra de 76 anos – possivelmente irmãs – em situação de completo abandono.

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Moradores próximos repassaram a situação aos assistentes sociais, que com auxílio dos bombeiros, resgataram as idosas. A situação de higiene, saúde e alimentação era precária – e segundo a Assistência Social, a situação não configura necessariamente maus tratos, pois elas não eram agredidas, pois não moravam com familiares, mas simplesmente, não tinham mais ninguém para cuidar delas.

Elas foram retiradas em uma ambulância e medicadas inicialmente no Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. Agora, o CREAS está postulando uma vaga permanente em algum asilo ou instituição de Penha ou região. O local onde elas estavam vivendo estava insalubre. Para agravar a situação, uma das idosas, com problemas mentais, era inicialmente cuidada pela outra, mais jovem, que também avançou em idade e não conseguiu mais cuidar nem de si mesma.

De acordo com a psicóloga Aline Vicente, do Centro de Referência em Assistência Social, como a situação já era grave, o atendimento a elas ficou sob os cuidados do CREAS. E uma das senhoras – a menos idosa – foi encontrada pelos vizinhos na cama a dias sem comer e com dificuldades para se comunicar. Elas não têm parentes próximos. Interessados em auxiliar podem entrar em contato com a Assistência Social de Penha, através dos centros CRAS e CREAS.

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Moradores próximos repassaram a situação aos assistentes sociais, que com auxílio dos bombeiros, resgataram as idosas. A situação de higiene, saúde e alimentação era precária – e segundo a Assistência Social, a situação não configura necessariamente maus tratos, pois elas não eram agredidas, pois não moravam com familiares, mas simplesmente, não tinham mais ninguém para cuidar delas.

Elas foram retiradas em uma ambulância e medicadas inicialmente no Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. Agora, o CREAS está postulando uma vaga permanente em algum asilo ou instituição de Penha ou região. O local onde elas estavam vivendo estava insalubre. Para agravar a situação, uma das idosas, com problemas mentais, era inicialmente cuidada pela outra, mais jovem, que também avançou em idade e não conseguiu mais cuidar nem de si mesma.

De acordo com a psicóloga Aline Vicente, do Centro de Referência em Assistência Social, como a situação já era grave, o atendimento a elas ficou sob os cuidados do CREAS. E uma das senhoras – a menos idosa – foi encontrada pelos vizinhos na cama a dias sem comer e com dificuldades para se comunicar. Elas não têm parentes próximos. Interessados em auxiliar podem entrar em contato com a Assistência Social de Penha, através dos centros CRAS e CREAS.

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