Moradores e comerciantes de Barra Velha já temem alta da conta de luz impactando outras tarifas e custos locais

Publicado em 19/02/2021 04h35

Os barra-velhenses já reagem ao aumento generalizado do custo de vida e em especial ao aumento da conta de energia elétrica. Anunciado no início do ano, a tarifa de luz deve sofrer um aumento médio de 14,5% em 2021 – é o que aponta estudo da TR Soluções, empresa de tecnologia voltada ao setor elétrico, com base em números de 53 distribuidoras e sete permissionárias do Brasil.

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A dona de casa e comerciante Leide Santana Branco diz que já vem se precavendo com pequenos cuidados visando esse impacto que a luz terá na tarifa. Segundo ela, banhos rápidos, observância de menos lâmpadas acesas e outras medidas já estão sendo tomadas na casa dela. Leide lamenta ainda o aumento de outros produtos num momento em que todos sofrem com a pandemia da Covid-19:

As maiores altas de energia devem ocorrer nas regiões Centro-Oeste e Norte. Mesmo assim, o Sul prevê um impacto de 12,2%. O levantamento apontou que o principal vilão para o aumento é o serviço de distribuição de energia elétrica, com alta de 15,5%.

E nas empresas o impacto também será sentido. Flavio José Branco é microempresário do ramo de locação de lonas em Barra Velha. Ele já vem tomando medidas de contenção e economia, por saber que as empresas sentirão essa pancada inflacionária.

“Realmente dará um impacto no bolso da população, mas não só na nossa conta de luz, mas com certeza nos custos das empresas, que naturalmente irão repassar os preços às suas mercadoras, uma pressão inflacionária que só vai crescendo, além da alta dos alimentos”, considera Flávio. “E o governo dá total demonstração que a tarifa não irá baixar”, considerou ao Jornalismo Marazul FM.

Os números do levantamento também mostram que outro fator para a previsão de aumento das tarifas, segundo informou a CNN Brasil, tem a ver com a expectativa de custos com a compra de energia, que subiu 9,5% em relação a 2020. 

Flávio Branco diz que impacto atingirá pequenos e médios comerciantes. Foto Juvan Neto.

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A dona de casa e comerciante Leide Santana Branco diz que já vem se precavendo com pequenos cuidados visando esse impacto que a luz terá na tarifa. Segundo ela, banhos rápidos, observância de menos lâmpadas acesas e outras medidas já estão sendo tomadas na casa dela. Leide lamenta ainda o aumento de outros produtos num momento em que todos sofrem com a pandemia da Covid-19:

As maiores altas de energia devem ocorrer nas regiões Centro-Oeste e Norte. Mesmo assim, o Sul prevê um impacto de 12,2%. O levantamento apontou que o principal vilão para o aumento é o serviço de distribuição de energia elétrica, com alta de 15,5%.

E nas empresas o impacto também será sentido. Flavio José Branco é microempresário do ramo de locação de lonas em Barra Velha. Ele já vem tomando medidas de contenção e economia, por saber que as empresas sentirão essa pancada inflacionária.

“Realmente dará um impacto no bolso da população, mas não só na nossa conta de luz, mas com certeza nos custos das empresas, que naturalmente irão repassar os preços às suas mercadoras, uma pressão inflacionária que só vai crescendo, além da alta dos alimentos”, considera Flávio. “E o governo dá total demonstração que a tarifa não irá baixar”, considerou ao Jornalismo Marazul FM.

Os números do levantamento também mostram que outro fator para a previsão de aumento das tarifas, segundo informou a CNN Brasil, tem a ver com a expectativa de custos com a compra de energia, que subiu 9,5% em relação a 2020. 

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