Familiares de Dick Mafra, de Penha, exigem justiça e suspeitam de terceira pessoa na cena do crime em Armação

Publicado em 11/02/2021 15h11
Namorada e padrasto de Dick ficaram em estado de choque com o crime. Foto Redes Sociais.

Os familiares de Dick Mafra, o gaiteiro morto com cinco tiros, aos 31 anos de idade, após reagir a um latrocínio (roubo seguido de morte) em Armação do Itapocoróy, Penha, pedem justiça para o caso – o crime ocorreu na noite da quinta-feira passada, dia 4 de fevereiro – e também clamam por urgência no esclarecimento do que realmente aconteceu na cena do latrocínio, revelando suspeitar de um terceiro bandido na cena do crime.

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Dick estava com a namorada no momento em que tentou fugir dos assaltantes, e as circunstâncias do crime acabaram por intrigar não só a polícia, mas toda a comunidade de Penha, já que um assaltante apareceu morto sem qualquer ferimento no local – o que indicaria uma morte natural – e outro apareceu baleado, horas depois, pedindo por socorro no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.

Não se sabe como o assaltante surgido em Itajaí se feriu, nem como o outro morreu. Uma jaqueta ensanguentada foi achada no local do crime, mas não pertencia à vítima. Os familiares acreditam que houve uma briga entre os próprios assaltantes, e que talvez houvesse um terceiro assaltante.

Amyne Ventura, irmã de criação de Diquinha, como Dick era conhecido, falou ao jornalismo da Marazul sobre o caso. Ela descarta que Dick tenha ferido ou feito qualquer coisa contra os assaltantes. “Parece que foram três bandidos, e o Diquinha não tinha arma em casa”, comenta ela. “Na hora eu corri com o carro, pedi ajuda, mas infelizmente não deu tempo”.

Primo de Dick, Junior Mafra, ex-secretário de obras de Penha, foi criado com o músico, e agradece o apoio recebido de toda a comunidade nesse momento de dor. “O irmão mais velho do Dick está aqui em casa, ficou aqui a família. A gente está bem abalada, nunca esperava isso na nossa família. Ele era querido, inteligente, músico”, ressaltou.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira, dia 4, numa residência na Rua Olíndio Rodolfo de Souza, em Armação do Itapocoróy, por volta das 23h. A princípio, um senhor idoso foi rendido pelos ladrões – e Dick era seu enteado, que estava junto da namorada em um quarto nos fundos da casa.

O casal pulou a janela e escondeu-se num matagal nos fundos da casa. Os assaltantes viram a dupla acionar a polícia, e capturou o casal. Na sala, Mafra foi alvejado por disparos de arma de fogo e morreu no local.

O tenente Iglesias, da Polícia Militar de Balneário Piçarras, confirma que ainda não há respostas sobre como morreu um dos assaltantes e como o outro foi baleado, mas estas circunstâncias estão sendo apuradas. Não é possível dizer se houve tentativa de reação por parte de Dick.  

Casal pulou a janela e escondeu-se num matagal nos fundos da casa. Os assaltantes viram a dupla acionar a polícia, e capturou o casal. Na sala, Mafra foi alvejado por disparos de arma de fogo e morreu no local.

A suspeita ainda vigente é que um dos assaltantes morreu por causa natural. Com ele estavam pertences do casal e do padrasto de Dick, além de 200 reais e uma pistola, calibre 380. A namorada de Dick e seu padrasto ainda estavam em estado de choque – eles poderão colaborar detalhando e esclarecendo o que realmente ocorreu dentro da casa da família.

Diante de toda essa tragédia, Amyne, irmã de criação de Dick, fez questão de falar à Marazul sobre a personalidade de Diquinha, como era conhecido em família, e homenagear o irmão de criação que ela amava e segue amando: “O que posso falar do Diquinha é que ele vivia cada dia como se fosse o último, era brincalhão, amava os filhos. No dia do meu aniversário, ele que comprou churrasco para fazer minha festinha”, revelou Amyne.  

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Publicado em 11/02/2021 15h11
Namorada e padrasto de Dick ficaram em estado de choque com o crime. Foto Redes Sociais.

Os familiares de Dick Mafra, o gaiteiro morto com cinco tiros, aos 31 anos de idade, após reagir a um latrocínio (roubo seguido de morte) em Armação do Itapocoróy, Penha, pedem justiça para o caso – o crime ocorreu na noite da quinta-feira passada, dia 4 de fevereiro – e também clamam por urgência no esclarecimento do que realmente aconteceu na cena do latrocínio, revelando suspeitar de um terceiro bandido na cena do crime.

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Dick estava com a namorada no momento em que tentou fugir dos assaltantes, e as circunstâncias do crime acabaram por intrigar não só a polícia, mas toda a comunidade de Penha, já que um assaltante apareceu morto sem qualquer ferimento no local – o que indicaria uma morte natural – e outro apareceu baleado, horas depois, pedindo por socorro no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.

Não se sabe como o assaltante surgido em Itajaí se feriu, nem como o outro morreu. Uma jaqueta ensanguentada foi achada no local do crime, mas não pertencia à vítima. Os familiares acreditam que houve uma briga entre os próprios assaltantes, e que talvez houvesse um terceiro assaltante.

Amyne Ventura, irmã de criação de Diquinha, como Dick era conhecido, falou ao jornalismo da Marazul sobre o caso. Ela descarta que Dick tenha ferido ou feito qualquer coisa contra os assaltantes. “Parece que foram três bandidos, e o Diquinha não tinha arma em casa”, comenta ela. “Na hora eu corri com o carro, pedi ajuda, mas infelizmente não deu tempo”.

Primo de Dick, Junior Mafra, ex-secretário de obras de Penha, foi criado com o músico, e agradece o apoio recebido de toda a comunidade nesse momento de dor. “O irmão mais velho do Dick está aqui em casa, ficou aqui a família. A gente está bem abalada, nunca esperava isso na nossa família. Ele era querido, inteligente, músico”, ressaltou.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira, dia 4, numa residência na Rua Olíndio Rodolfo de Souza, em Armação do Itapocoróy, por volta das 23h. A princípio, um senhor idoso foi rendido pelos ladrões – e Dick era seu enteado, que estava junto da namorada em um quarto nos fundos da casa.

O casal pulou a janela e escondeu-se num matagal nos fundos da casa. Os assaltantes viram a dupla acionar a polícia, e capturou o casal. Na sala, Mafra foi alvejado por disparos de arma de fogo e morreu no local.

O tenente Iglesias, da Polícia Militar de Balneário Piçarras, confirma que ainda não há respostas sobre como morreu um dos assaltantes e como o outro foi baleado, mas estas circunstâncias estão sendo apuradas. Não é possível dizer se houve tentativa de reação por parte de Dick.  

Casal pulou a janela e escondeu-se num matagal nos fundos da casa. Os assaltantes viram a dupla acionar a polícia, e capturou o casal. Na sala, Mafra foi alvejado por disparos de arma de fogo e morreu no local.

A suspeita ainda vigente é que um dos assaltantes morreu por causa natural. Com ele estavam pertences do casal e do padrasto de Dick, além de 200 reais e uma pistola, calibre 380. A namorada de Dick e seu padrasto ainda estavam em estado de choque – eles poderão colaborar detalhando e esclarecendo o que realmente ocorreu dentro da casa da família.

Diante de toda essa tragédia, Amyne, irmã de criação de Dick, fez questão de falar à Marazul sobre a personalidade de Diquinha, como era conhecido em família, e homenagear o irmão de criação que ela amava e segue amando: “O que posso falar do Diquinha é que ele vivia cada dia como se fosse o último, era brincalhão, amava os filhos. No dia do meu aniversário, ele que comprou churrasco para fazer minha festinha”, revelou Amyne.  

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