Organização de Barra Velha acusa desperdício de recursos públicos em locação de pias de álcool gel

Publicado em 03/02/2021 10h58

O custo da locação de pias móveis para distribuição de álcool em gel e higienização efetuada pela Prefeitura de Barra Velha está na mira da Organização Barra Limpa, a OBAL, entidade de fiscalização de contratos e gastos públicos com atuação no município há 11 anos. A entidade é presidida pelo policial rodoviário aposentado Carlos Roberto Mendes Ribeiro.

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Desde o dia 28 de janeiro, a OBAL contabilizou o valor total do contrato emergencial feito pela Secretaria da Saúde de Barra Velha já no atual governo – de R$ 17.800 – para um mês de locação das pias, voltadas à prevenção da pandemia do novo coronavírus – e questionou se com o valor, não seria melhor comprar os equipamentos e tê-los permanentemente à disposição. Ainda de acordo com Mendes, modelos de pias parecidas com essa, mas para uso clínico, custariam, para venda, em torno de R$ 1.000.

Em postagem na página da OBAL na rede social Facebook, a organização publicou o número do empenho, e classificou a locação como “desperdício de dinheiro público”, apesar de ser “uma boa ideia que deve ser implantada”, mas que não poderia desprezar a necessária economia de recursos públicos, pois aluguel deveria ser somente para casos eventuais. Mendes Ribeiro ainda questiona se a Câmara de Vereadores está fiscalizando esses valores.

Ao jornalismo Marazul, o presidente do Legislativo, Claudionir Arbigaus, o Pulga (PP), informou que ainda não teve acesso aos números, mas assim que analisar a locação, informará a imprensa.

Ouvida pelo Jornalismo Marazul, a Secretaria de Saúde e Saneamento e a Fundação de Turismo, Cultura e Esportes (FUMTEC), de Barra Velha, deu sua versão. Ela explicou que a locação se deu primeiro pela urgência no combate e proteção ao novo coronavírus, tanto para os munícipes e turistas que frequentam a cidade, e segundo, porque a gestão anterior não criou nenhuma medida de proteção visando as festas de fim de ano e a temporada de verão.

O valor total foi de 17.600, incluindo o álcool gel, sabonete líquido, papel-toalha para os primeiros 15 dias e toda manutenção ou substituição necessária de peças e unidades, caso houvesse a necessidade sem custo adicional durante o período de locação, de 1º a 31 de janeiro. “Havia necessidade imediata da instalação das pias em nossa orla”, destaca a nota oficial. A compra levaria “muito tempo”, por conta de todo processo administrativo necessário.

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Desde o dia 28 de janeiro, a OBAL contabilizou o valor total do contrato emergencial feito pela Secretaria da Saúde de Barra Velha já no atual governo – de R$ 17.800 – para um mês de locação das pias, voltadas à prevenção da pandemia do novo coronavírus – e questionou se com o valor, não seria melhor comprar os equipamentos e tê-los permanentemente à disposição. Ainda de acordo com Mendes, modelos de pias parecidas com essa, mas para uso clínico, custariam, para venda, em torno de R$ 1.000.

Em postagem na página da OBAL na rede social Facebook, a organização publicou o número do empenho, e classificou a locação como “desperdício de dinheiro público”, apesar de ser “uma boa ideia que deve ser implantada”, mas que não poderia desprezar a necessária economia de recursos públicos, pois aluguel deveria ser somente para casos eventuais. Mendes Ribeiro ainda questiona se a Câmara de Vereadores está fiscalizando esses valores.

Ao jornalismo Marazul, o presidente do Legislativo, Claudionir Arbigaus, o Pulga (PP), informou que ainda não teve acesso aos números, mas assim que analisar a locação, informará a imprensa.

Ouvida pelo Jornalismo Marazul, a Secretaria de Saúde e Saneamento e a Fundação de Turismo, Cultura e Esportes (FUMTEC), de Barra Velha, deu sua versão. Ela explicou que a locação se deu primeiro pela urgência no combate e proteção ao novo coronavírus, tanto para os munícipes e turistas que frequentam a cidade, e segundo, porque a gestão anterior não criou nenhuma medida de proteção visando as festas de fim de ano e a temporada de verão.

O valor total foi de 17.600, incluindo o álcool gel, sabonete líquido, papel-toalha para os primeiros 15 dias e toda manutenção ou substituição necessária de peças e unidades, caso houvesse a necessidade sem custo adicional durante o período de locação, de 1º a 31 de janeiro. “Havia necessidade imediata da instalação das pias em nossa orla”, destaca a nota oficial. A compra levaria “muito tempo”, por conta de todo processo administrativo necessário.

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