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A Fé que Caminha com a Bandeira: Dona Irene Freitas e seus 91 anos de devoção ao Divino

Hoje, mesmo com o passo mais lento, o coração segue firme
Publicado em 05/06/2025 10h49 | Atualizado há 64 dias

Dona Irene Agostinha de Freitas, aos 91 anos, é símbolo da devoção ao Divino Espírito Santo. Uma das figuras mais conhecidas da comunidade, ela aguarda com olhos atentos a chegada dos foliões. Ao som do tambor e do violino, caminha devagar até o portão para receber as bandeiras sagradas. Por décadas, foi ela quem percorreu as ruas levando a fé de casa em casa. Hoje, mesmo com o passo mais lento, o coração segue firme na missão.

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“Eu comecei com dez anos, hoje estou com 91. Sempre fui muito devota, meu pai também era devoto, foi festeiro, assim como minha mãe. Minha sobrinha também foi festeira com meu irmão. Sempre fui muito ligada à fé. Minha mãe trabalhava na igreja, eu também ajudava, participava das festas, sempre envolvida”, destacou Irene.

Para ela, não se trata apenas de um ritual religioso, mas de um reencontro com a própria história. Uma história construída em torno da fé, da união familiar e da certeza de que o Divino sempre esteve presente em cada passo. Dona Irene lembra, entre risos, da expectativa para estrear o vestido novo. A regra era clara: repetir roupa, jamais. Cada moça caprichava no modelito — afinal, além da devoção, era o momento de brilhar no salão e na missa.

A festa do Divino Espírito Santo, que atravessa gerações há mais de dois séculos, também carrega a marca dela, da mulher simples, mas de fé inabalável, que fez da devoção um modo de viver. E mesmo que hoje não percorra mais as estradas como antes, Dona Irene segue sendo exemplo para uma comunidade que aprendeu com ela que tradição é, acima de tudo, um ato de amor.

Reportagem – Alan Rosa.

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Publicado em 05/06/2025 10h49 | Atualizado há 64 dias

Dona Irene Agostinha de Freitas, aos 91 anos, é símbolo da devoção ao Divino Espírito Santo. Uma das figuras mais conhecidas da comunidade, ela aguarda com olhos atentos a chegada dos foliões. Ao som do tambor e do violino, caminha devagar até o portão para receber as bandeiras sagradas. Por décadas, foi ela quem percorreu as ruas levando a fé de casa em casa. Hoje, mesmo com o passo mais lento, o coração segue firme na missão.

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“Eu comecei com dez anos, hoje estou com 91. Sempre fui muito devota, meu pai também era devoto, foi festeiro, assim como minha mãe. Minha sobrinha também foi festeira com meu irmão. Sempre fui muito ligada à fé. Minha mãe trabalhava na igreja, eu também ajudava, participava das festas, sempre envolvida”, destacou Irene.

Para ela, não se trata apenas de um ritual religioso, mas de um reencontro com a própria história. Uma história construída em torno da fé, da união familiar e da certeza de que o Divino sempre esteve presente em cada passo. Dona Irene lembra, entre risos, da expectativa para estrear o vestido novo. A regra era clara: repetir roupa, jamais. Cada moça caprichava no modelito — afinal, além da devoção, era o momento de brilhar no salão e na missa.

A festa do Divino Espírito Santo, que atravessa gerações há mais de dois séculos, também carrega a marca dela, da mulher simples, mas de fé inabalável, que fez da devoção um modo de viver. E mesmo que hoje não percorra mais as estradas como antes, Dona Irene segue sendo exemplo para uma comunidade que aprendeu com ela que tradição é, acima de tudo, um ato de amor.

Reportagem – Alan Rosa.

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