Araquari e Balneário Barra do Sul participam da apresentação de projeto sustentável à Baía da Babitonga

Auditório lotado com pessoas do setor industrial, empresarial, turístico, ambiental, acadêmico e da sociedade civil,

Publicado em 14/04/2025 08h53 | Atualizado há 16 dias

Auditório lotado com pessoas do setor industrial, empresarial, turístico, ambiental, acadêmico e da sociedade civil, todos ansiosos para conhecer o projeto inédito apresentado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), para garantir o futuro da Baía da Babitonga.

As entidades participantes representavam os seis municípios que envolvem a Baía e estão atuando no desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região: Araquari e Balneário Barra do Sul marcaram presença, assim como Itapoá, Garuva, Joinville e São Francisco do Sul.

O lançamento oficial do projeto “Mapeamento dos Usos da Baía da Babitonga”, aconteceu em Joinville, na sede da Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (AMUNESC). “Essa iniciativa inédita é voltada ao desenvolvimento sustentável de uma das regiões mais importantes ecologicamente em Santa Catarina”, afirmou o Secretário do Meio Ambiente e da Economia Verde, Emerson Stein.

O projeto de mapeamento será conduzido pela Semae em parceria com o Grupo de Gestão, Ecologia e Tecnologia Marinha (GTMar), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e terá duração prevista de 13 meses. Ao longo deste período, será realizado um diagnóstico detalhado e participativo da ocupação e uso do solo na região.

“É nosso papel ouvir todos os agentes envolvidos no espaço da baía da Babitonga, desde aqueles que sobrevivem do turismo, transporte marítimo, da pesca ou defensores ambientais. Todos terão espaço e voz para entregarmos o melhor diagnóstico dessa área”, garantiu o coordenador do projeto, professor da UDESC, Eduardo Gentil.

Participação histórica

O evento desta quinta-feira foi marcado pela presença das principais lideranças políticas e ambientais do estado, além de representantes de universidades, ONGs, pescadores, cooperativas, empresários, vereadores, prefeitos e técnicos ambientais dos municípios da região.

Com o auditório lotado, o ambiente foi de engajamento, escuta ativa e colaboração, demonstrando o interesse da sociedade em participar das decisões que envolvem o presente e o futuro da Baía da Babitonga.

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Fotos: DIVULGAÇÃO / SC.GOV.BR.

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Publicado em 14/04/2025 08h53 | Atualizado há 16 dias

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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