Ações de conscientização do autismo marcam Abril Azul neste dia 2 em Navegantes

Publicado em 01/04/2025 16h00 | Atualizado há 54 dias

Abril Azul marca o mês da campanha pelo Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no dia 02. Em Navegantes, há um esforço conjunto de secretarias municipais, durante todo o ano, para acolher pessoas atípicas que se encontram no Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo das ações é tornar a vida delas mais funcional, com inclusão e respeito à sua neurodivergência.

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No âmbito da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social (Seides), a atenção ao autismo é multifacetada, para alcance do bem-estar dos autistas e das suas famílias, com a promoção do atendimento psicossocial e encaminhamento ao atendimento especializado. A titular da pasta, Luciane Bittencourt, explica que a secretaria tem desenvolvido ações que incentivem a inclusão de pessoas atípicas em atividades culturais, esportivas e recreativas, por exemplo.

“Estamos realizando campanhas para combater o preconceito e promover a aceitação de pessoas com TEA pela sociedade em geral. Além disso, orientamos e auxiliamos as famílias quanto ao acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), caso se enquadrem nos requisitos. Tudo isso visa garantir a dignidade, autonomia e direitos dos autistas, contribuindo pra a sua plena participação na sociedade”, afirma a secretária.

A Secretaria de Educação, por sua vez, investe na capacitação dos profissionais, adaptações no ensino, estruturação das salas de aula com Atendimento Educacional Especializado (AEE) e materiais acessíveis. As medidas promovem, de acordo com a secretária, Natally Oliveira, maior engajamento e interação entre os estudantes de modo geral.

A rede municipal conta, hoje, com 2.068 alunos matriculados na Educação Especial, dos quais cerca de 1.700 estão no espectro autista. Portanto, para sua maior inclusão, as escolas realizam palestras, rodas de conversa e atividades lúdicas, a fim de estimular a empatia no ambiente escolar. “Após essas ações, observam-se mais respeito, acolhimento e redução do preconceito, o que torna a convivência mais harmoniosa entre os estudantes com TEA e os demais alunos”, relata Natally.   

As famílias dos alunos que estão no espectro são igualmente envolvidas pelas escolas em diálogos com as equipes pedagógicas, participação em eventos e atividades escolares. A aproximação fortalece a parceria entre a escola e a família do aluno, o que permite um acompanhamento mais próximo do seu desenvolvimento.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os diferentes contextos sociais requerem adaptabilidade de quem convive com TEA e da comunidade. Isso se dá, também, em razão dos índices relacionados ao espectro, que implica diferentes graus de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Geralmente, segundo a OMS, essas características atravessam a infância e atingem a idade adulta, impactando sobremaneira a vida dessas pessoas e a de quem se relaciona com elas.

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Foto DIVULGAÇÃO / PMN.

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“Estamos realizando campanhas para combater o preconceito e promover a aceitação de pessoas com TEA pela sociedade em geral. Além disso, orientamos e auxiliamos as famílias quanto ao acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), caso se enquadrem nos requisitos. Tudo isso visa garantir a dignidade, autonomia e direitos dos autistas, contribuindo pra a sua plena participação na sociedade”, afirma a secretária.

A Secretaria de Educação, por sua vez, investe na capacitação dos profissionais, adaptações no ensino, estruturação das salas de aula com Atendimento Educacional Especializado (AEE) e materiais acessíveis. As medidas promovem, de acordo com a secretária, Natally Oliveira, maior engajamento e interação entre os estudantes de modo geral.

A rede municipal conta, hoje, com 2.068 alunos matriculados na Educação Especial, dos quais cerca de 1.700 estão no espectro autista. Portanto, para sua maior inclusão, as escolas realizam palestras, rodas de conversa e atividades lúdicas, a fim de estimular a empatia no ambiente escolar. “Após essas ações, observam-se mais respeito, acolhimento e redução do preconceito, o que torna a convivência mais harmoniosa entre os estudantes com TEA e os demais alunos”, relata Natally.   

As famílias dos alunos que estão no espectro são igualmente envolvidas pelas escolas em diálogos com as equipes pedagógicas, participação em eventos e atividades escolares. A aproximação fortalece a parceria entre a escola e a família do aluno, o que permite um acompanhamento mais próximo do seu desenvolvimento.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os diferentes contextos sociais requerem adaptabilidade de quem convive com TEA e da comunidade. Isso se dá, também, em razão dos índices relacionados ao espectro, que implica diferentes graus de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Geralmente, segundo a OMS, essas características atravessam a infância e atingem a idade adulta, impactando sobremaneira a vida dessas pessoas e a de quem se relaciona com elas.

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