Grupo de jovens se arriscam no heliponto onde mulher morreu após queda

Um grupo de jovens decidiu se aventurar em busca de fotos impressionantes no heliponto de

Publicado em 22/02/2025 18h31 | Atualizado há 67 dias

Um grupo de jovens decidiu se aventurar em busca de fotos impressionantes no heliponto de Balneário Camboriú, o mesmo local onde, recentemente, uma mulher de 22 anos perdeu a vida ao tropeçar e cair de grande altura.

“Em nota ao G1, o condomínio Império do Sol esclareceu que os envolvidos nas cenas eram inquilinos que ‘acessaram o heliponto sem a devida autorização e de maneira inadequada’. Felizmente, não houve feridos.

De acordo com o condomínio, a área é restrita aos moradores e destinada exclusivamente como rota de fuga em situações de emergência, estando localizada acima do 23º andar.

O condomínio também comunicou que ‘medidas estão sendo tomadas’, mas não revelou detalhes sobre quais ações estão sendo implementadas.

Acidente da Jovem

Caroline Oliveira, de 22 anos, estava no topo do Edifício Império do Sol, no dia 8 de dezembro, acompanhada do irmão e amigos, gravando vídeos. Em determinado momento, enquanto filmava com o celular em mãos, Carol tropeçou e caiu de uma altura de aproximadamente 25 andares, segundo relato dos bombeiros.

Quando o socorro chegou ao local, por volta das 21h45, já não havia mais o que ser feito, e a jovem foi encontrada sem vida. As polícias Militar, Civil e Científica realizaram investigações no prédio para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Natural de Itapema, cidade vizinha a Balneário Camboriú, Caroline fazia parte de um projeto de futsal e futebol e trabalhava como monitora de atletas.

Veja também

Um acidente envolvendo três caminhões foi registrado na manhã desta quarta-feira (30), no quilômetro 664…

Um acidente envolvendo três caminhões foi registrado na manhã desta quarta-feira (30), no quilômetro 664…

Os atletas da Gracie Barra/Balneário Piçarras se destacaram no último final de semana, dia 27…

Os atletas da Gracie Barra/Balneário Piçarras se destacaram no último final de semana, dia 27…

O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário…

O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário…

De 1º a 4 de maio, Balneário Piçarras participará dos Jogos Abertos da Terceira Idade…

De 1º a 4 de maio, Balneário Piçarras participará dos Jogos Abertos da Terceira Idade…

A quarta-feira (30) que antecede o feriado do Dia do Trabalhador é de congestionamento nas…

A quarta-feira (30) que antecede o feriado do Dia do Trabalhador é de congestionamento nas…

Grupo de jovens se arriscam no heliponto onde mulher morreu após queda

Um grupo de jovens decidiu se aventurar em busca de fotos impressionantes no heliponto de

Publicado em 22/02/2025 18h31 | Atualizado há 67 dias

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

Selecione uma das opções:
0
Clique aqui e comente.x