A combinação de calor e chuvas típicas que acontecem no verão, resultam no aumento da proliferação do mosquito da dengue. Em Barra Velha, as equipes dos agentes de endemia já registraram dez focos, além de um caso da doença no município. Confira.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água parada. Entre os principais sintomas está febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, além de manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode causar complicações e até levar à morte.

A secretaria de saúde informou em nota que “O município é considerado infestado pelo mosquito transmissor. Além disso, com a chegada do verão, a situação torna-se ainda mais crítica devido à proliferação acelerada do mosquito,” afirma Juliana Conradi Zimmermann, coordenadora do programa de combate à dengue.

Situação da dengue preocupa em relação ao ano anterior

Em comparação com o ano anterior, a preocupação aumenta. Isso porque em 2024, a epidemia começou entre março e abril, com 410 focos positivos e mais de 2.800 casos confirmados, incluindo quatro óbitos.

Atualmente, 11 agentes de endemias estão empenhados em visitas regulares a residências e comércios, aplicando larvicida e monitorando armadilhas em locais estratégicos. Desse modo, as ações conjuntas com a vigilância sanitária e o setor de código de posturas estão focadas na regularização de ferros-velhos para prevenir que se tornem criadouros do mosquito.

Juliana também destacou a importância da participação ativa da população no combate à dengue. Conforme a secretária, “cerca de 70% das coletas positivas estão nos quintais dos moradores”. A Secretaria de Saúde solicita que todos inspecionem regularmente seus quintais, eliminando possíveis focos de água parada, como vasos de plantas, baldes, potes de água para animais, além de manter as calhas limpas e as piscinas tratadas.

Com ações preventivas e a colaboração de todos, a Secretária Municipal de Saúde de Barra Velha espera controlar a disseminação da dengue antes da situação se agravar. “É hora de nos unirmos começando por nossas casas para juntos combatermos essa ameaça,” concluiu Juliana.

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