Homem suspeito de arrombar loja é encontrado morto no bairro São Vicente, em Itajaí

Na madrugada deste domingo (12), por volta das 4h, a Polícia Militar atendeu dois chamados

Publicado em 12/01/2025 12h02 | Atualizado há 108 dias

Na madrugada deste domingo (12), por volta das 4h, a Polícia Militar atendeu dois chamados quase que simultâneos, no bairro São Vicente, em Itajaí. 

Viaturas foram encaminhadas para ambas as ocorrências. A primeira informava que 3 indivíduos haviam arrombado um comércio na Rua Estefano José Vanolli e o outro chamado, que um homem estava ensanguentado tentando correr na rua Arquiteto Nilson Édson dos Santos, a poucos metros do local do arrombamento. 

Conforme a Polícia Militar, ao chegar na Rua Arquiteto Nilson Édson dos Santos, foi constatado que o homem já estava em óbito, causado por ferimento de arma de fogo. O local foi imediatamente isolado, e as Polícias Científica e Civil foram acionadas. 

Uma testemunha relatou ter oferecido ajuda à vítima enquanto ela ainda estava viva, mas ele não resistiu aos ferimentos antes da chegada da ambulância. Já outra testemunha afirmou ter visto o homem ferido na calçada, mas que fugiu ao notar sua presença. Nas proximidades, foi localizada uma balaclava azul, que posteriormente ajudou na identificação da vítima.

Enquanto isso, outra equipe policial atendeu a ocorrência de arrombamento na loja localizada na Rua Estefano José Vanolli. As imagens de segurança do estabelecimento mostraram que três homens participaram da tentativa de furto. No vídeo, foi possível identificar que o homem encontrado morto fazia parte do trio, pois vestia as mesmas roupas, relógio e tênis, além de usar uma balaclava azul encontrada próximo ao local do óbito.

A vítima, um homem de 31 anos natural de Itajaí, foi identificada pelo Instituto Médico Legal (IML). Ele possuía diversas passagens pela polícia por crimes como furto, roubo, lesão corporal e ameaça.

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Na madrugada deste domingo (12), por volta das 4h, a Polícia Militar atendeu dois chamados

Publicado em 12/01/2025 12h02 | Atualizado há 108 dias

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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