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Bombeiros militares e servidores da Saúde do Estado chegam às aldeias isoladas em Araquari

Publicado em 27/02/2024 18h04

Os bombeiros militares de Araquari entregam nesta terça-feira, dia 27, donativos para as comunidades indígenas isoladas pelo avanço da água decorrente da forte chuva do final de semana. A guarnição foi acionada pela Defesa Civil até o bairro Corveta, próximo da empresa BMW, por volta das 9h.

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Segundo os bombeiros, no local havia cerca de 50 indígenas ilhados, e era necessário levar os alimentos, além de deslocar integrantes da Secretaria de Saúde do Estado, e retirar parte dos indígenas do local com auxilio da embarcação.

Ao chegar no local, situado às margens da BR-101, foi constatada a presença de uma área alagada de aproximadamente 300 metros, que impossibilitava o acesso com veículos. A guarnição utilizou a embarcação de alumínio para fazer o transporte dos alimentos.

Quatro integrantes da Secretaria de Saúde vindos de Florianópolis. Três integrantes da aldeia foram retirados do calo. Em seguida, o grupo deslocou-se para outra aldeia, na Rua João Luis filho, para retirar uma árvore que estava obstruindo o acesso.

Crianças e idosos indígenas ficaram isolados no final de semana por conta da chuva forte – mais de 190 milímetros de água caíram sobre a cidade. Mari Escobar, a dirigente indígena Djatchuka Mirim, da Aldeia Tarumã, próxima da BR-101, informou que ainda há indígenas isolados, e situação foi de calamidade nas aldeias Tarumã, Ivaipuru e Kaagui Mirim Porã, entre outras.

O problema atingiu principalmente as várias crianças da aldeia, expostas à água, lama, animais domésticos e até mesmo lixo, o que pode causar várias doenças.

Água potável é importante

São necessárias doações de roupas, alimentos e principalmente água potável. Um polo foi montado na Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), em Araquari, para receber essas doações. O local é a rua Venceslau Neves, 47. O Espaço da Cidadania, na Univille, sul de Joinville, também recebe estas doações.

No caso da Univille, o Grupo Univille Indígenas (CEDH), o Comitê de Responsabilidade Social da Univille e Pastoral Indigenista atuam em conjunto. Quem puder contribuir por ir à universidade, no bloco C, sala 103. Doações podem ser feitas ainda na Mitra Diocesana, para a Pastoral Indígena, perto do corpo de bombeiros, no centro de Joinville, à Rua Jaguaruna, nº 147.

Para doações em dinheiro, o pix é o 522.107.079.00, em nome de Marlete Tereza Rodrigues Cardoso e Pastoral Indigenista.


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Segundo os bombeiros, no local havia cerca de 50 indígenas ilhados, e era necessário levar os alimentos, além de deslocar integrantes da Secretaria de Saúde do Estado, e retirar parte dos indígenas do local com auxilio da embarcação.

Ao chegar no local, situado às margens da BR-101, foi constatada a presença de uma área alagada de aproximadamente 300 metros, que impossibilitava o acesso com veículos. A guarnição utilizou a embarcação de alumínio para fazer o transporte dos alimentos.

Quatro integrantes da Secretaria de Saúde vindos de Florianópolis. Três integrantes da aldeia foram retirados do calo. Em seguida, o grupo deslocou-se para outra aldeia, na Rua João Luis filho, para retirar uma árvore que estava obstruindo o acesso.

Crianças e idosos indígenas ficaram isolados no final de semana por conta da chuva forte – mais de 190 milímetros de água caíram sobre a cidade. Mari Escobar, a dirigente indígena Djatchuka Mirim, da Aldeia Tarumã, próxima da BR-101, informou que ainda há indígenas isolados, e situação foi de calamidade nas aldeias Tarumã, Ivaipuru e Kaagui Mirim Porã, entre outras.

O problema atingiu principalmente as várias crianças da aldeia, expostas à água, lama, animais domésticos e até mesmo lixo, o que pode causar várias doenças.

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Para doações em dinheiro, o pix é o 522.107.079.00, em nome de Marlete Tereza Rodrigues Cardoso e Pastoral Indigenista.


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