Neste domingo (25) apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, da cidade de Barra Velha, marcaram presença no ato promovido por ele na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento ocorreu em meio às ameaças de prisão após acusações de participação em um plano de golpe para implantar uma ditadura no Brasil.

A comitiva de Barra Velha incluiu o pré-candidato a vereador Orides Santos Neto, conhecido como Bisqui, o ex-vereador Maurino da Silveira, também chamado de Nino, e seu sobrinho Celso Silveira Júnior, popularmente conhecido como Piriquito. Participando com bandeiras do Brasil e de Israel, o grupo se juntou a milhares de apoiadores que lotaram a Avenida Paulista.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, esteve presente no ato, que contou com discursos inflamados de lideranças como o pastor Silas Malafaia, responsável pelo custeio do evento. Bolsonaro, em seu discurso, defendeu-se das investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) e negou ter tramado um golpe de Estado em 2022.

O ex-presidente pediu anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e expressou o desejo de “passar uma borracha no passado” em busca de “pacificação”. Bolsonaro destacou que um verdadeiro golpe envolve tanques nas ruas, armas, conspirações e alianças com a classe política e empresários, negando que tais ações tenham sido realizadas no Brasil.

Sem mencionar explicitamente o STF e as condenações do TSE que o tornaram inelegível, Bolsonaro enfatizou a importância de não permitir que um poder afaste um adversário do cenário político, a menos que seja por motivos justos.