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Incêndio em galpão de reciclado deixa 57 pessoas sem trabalho em Blumenau

Publicado em 18/07/2023 09h48

Os impactos do incêndio ao galpão de reciclagem de uma cooperativa de Blumenau vão além da perda de maquinários, danos na estrutura física e material queimado. A Cooperreciblu era o ganha-pão de 57 pessoas. A maioria com dificuldade de inserção no mercado formal de trabalho por falta de estudo, condição de saúde ou dificuldades com o idioma — já que alguns são do Haiti e não falam português.

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O presidente da cooperativa, Arnoldo Pahl, explica que o local nos fundos do Terminal Aterro recebia do Samae de Blumenau cerca de 400 toneladas de material para reciclagem por mês. Cada trabalhador era remunerado conforme a produção, após o desconto das despesas e do percentual para o fundo. O serviço garantia uma remuneração acima da média do mercado, garante o dirigente.

— Em uma cooperativa com a conotação social que tem essa, a gente tem muitas pessoas que vão ter dificuldades. Não sabemos como vai ficar. Está bem complicada a situação — desabafa.

O prejuízo é estimado em R$ 900 mil. São R$ 600 mil somente em equipamentos, como prensas e esteiras, afirma o presidente da cooperativa. O restante do valor é referente a materiais que estavam no galpão.

O espaço onde a cooperativa funcionava pertence ao Samae. A mudança de endereço, inclusive, já era cogitada, pois a autarquia tinha pedido a liberação do espaço. Segundo Pahl, a prioridade agora é encontrar um novo galpão com estrutura adequada para recomeçar. A autarquia informou que também está em busca de um local para abrigar a Cooperreciblu.

O presidente conta que um galpão nas mesmas dimensões do atingido pelo incêndio custa entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês. Segundo ele, o Samae se dispôs a custear o aluguel por um tempo. Seria uma espécie de contrapartida, uma vez que a cooperativa não cobra para receber o material reciclável, separar e dar a destinação final, diferente do que acontece com a outra parte, enviada a uma empresa privada.

Confira nota do Samae na íntegra

Antes do incêndio ocorrido na madrugada deste domingo (16), a Cooperreciblu tinha a capacidade de receber apenas 200 toneladas de resíduos recicláveis, enquanto o restante era encaminhado para outra cooperativa e para uma empresa contratada pelo Samae de Blumenau.

Embora essa empresa pudesse receber todas as toneladas, o Samae optava por destinar para a Cooperreciblu por uma questão social.

Agora, em decorrência do incêndio, o município está em busca de um novo espaço para a cooperativa, tendo em vista o bem-estar dos trabalhadores e também para obter subsídios de aluguel por meio de um convênio.

Sobre o incêndio

O incêndio no galpão aconteceu por volta das 2h30min da madrugada de domingo (16). Cinco viaturas dos bombeiros foram mobilizadas para conter as chamas e mais de 120 mil litros de água usados na ocorrência. Imagens divulgadas pela corporação mostram os materiais queimados, o telhado comprometido e as paredes chamuscadas pelo fogo e fumaça. Foram seis horas de trabalho para controlar a situação. Uma perícia do Corpo de Bombeiros Militar vai apontar as causas do incêndio.

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O presidente da cooperativa, Arnoldo Pahl, explica que o local nos fundos do Terminal Aterro recebia do Samae de Blumenau cerca de 400 toneladas de material para reciclagem por mês. Cada trabalhador era remunerado conforme a produção, após o desconto das despesas e do percentual para o fundo. O serviço garantia uma remuneração acima da média do mercado, garante o dirigente.

— Em uma cooperativa com a conotação social que tem essa, a gente tem muitas pessoas que vão ter dificuldades. Não sabemos como vai ficar. Está bem complicada a situação — desabafa.

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O espaço onde a cooperativa funcionava pertence ao Samae. A mudança de endereço, inclusive, já era cogitada, pois a autarquia tinha pedido a liberação do espaço. Segundo Pahl, a prioridade agora é encontrar um novo galpão com estrutura adequada para recomeçar. A autarquia informou que também está em busca de um local para abrigar a Cooperreciblu.

O presidente conta que um galpão nas mesmas dimensões do atingido pelo incêndio custa entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês. Segundo ele, o Samae se dispôs a custear o aluguel por um tempo. Seria uma espécie de contrapartida, uma vez que a cooperativa não cobra para receber o material reciclável, separar e dar a destinação final, diferente do que acontece com a outra parte, enviada a uma empresa privada.

Confira nota do Samae na íntegra

Antes do incêndio ocorrido na madrugada deste domingo (16), a Cooperreciblu tinha a capacidade de receber apenas 200 toneladas de resíduos recicláveis, enquanto o restante era encaminhado para outra cooperativa e para uma empresa contratada pelo Samae de Blumenau.

Embora essa empresa pudesse receber todas as toneladas, o Samae optava por destinar para a Cooperreciblu por uma questão social.

Agora, em decorrência do incêndio, o município está em busca de um novo espaço para a cooperativa, tendo em vista o bem-estar dos trabalhadores e também para obter subsídios de aluguel por meio de um convênio.

Sobre o incêndio

O incêndio no galpão aconteceu por volta das 2h30min da madrugada de domingo (16). Cinco viaturas dos bombeiros foram mobilizadas para conter as chamas e mais de 120 mil litros de água usados na ocorrência. Imagens divulgadas pela corporação mostram os materiais queimados, o telhado comprometido e as paredes chamuscadas pelo fogo e fumaça. Foram seis horas de trabalho para controlar a situação. Uma perícia do Corpo de Bombeiros Militar vai apontar as causas do incêndio.

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