Os familiares comunicaram nesta sexta-feira (2) o falecimento do padre Alcimir Pillotto, aos 72 anos de idade. O ex-pároco de Penha morava com irmãos em Gaurama, no Rio Grande do Sul, onde faleceu.
A notícia da morte foi confirmada pela Paróquia Nossa Senhora da Penha, de Penha, e o velório inicia também nesta sexta, a partir das 18h30, na cidade gaúcha, mais precisamente na Paróquia Nossa Senhora de Saúde da Baliza.
Neste sábado (3) haverá missa de corpo presente também nesta igreja, e o corpo será sepultado no cemitério local. A causa da morte não foi informada pela empresa funerária que comunicou o falecimento.
Pillotto foi pároco de Penha por 13 anos, até 2019, de onde saiu para atuar na Capela Cristo Rei, em Blumenau. Em seguida, passou por uma polêmica: foi expulso da Igreja Católica Apostólica Romana após acusações das quais ele sempre negou – entre elas, que teria violado segredos de confissões e mantido relações conjugais com uma ex-secretária paroquial.
O religioso recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na época, o direito a receber o chamado “côngruas”, salário sacerdotal, enquanto o recurso na Justiça corria. Na época, seu advogado destacou na Revista Isto É que o Papa Francisco não teria garantido a Pillotto ampla defesa. Com a morte, exrtingue-se a ação. O religioso também enfrentava um câncer, o que o levou a ser acolhido por um irmão no Estado do Rio Grande do Sul, segundo a Revista Isto É informou na época.
Apesar das polêmicas, Pillotto era querido na comunidade. Na rede social da Paróquia Nossa Senhora da Penha, vários fieis lamentaram a morte e disseram estar orando pelo sacerdote. “Durante anos foi nosso pároco em Penha, conversei com ele várias vezes. Excelente pessoa, devo a ele uma bênção especial que recebi. Com certeza está com Deus neste momento e que o Altíssimo conforte seus entes queridos”, afirmou o católico Carlos Poza Mendes.
