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Univali propõe sistema para alertar sobre incidência de águas-vivas no verão

Publicado em 11/05/2023 16h29

Um estudo detalhado, reunindo dados sobre surtos de águas-vivas no litoral catarinense nos últimos 10 anos, foi apresentado ao comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina – CBMSC nesta terça (9). A apresentação foi conduzida pelo pesquisador da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), professor Charrid Resgalla Júnior, vinculado à Escola Politécnica.

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Os dados foram levantados, organizados e cruzados resultando num modelo de previsão. O professor propõe que o sistema leve em conta as condições oceanográficas, do ano anterior a temporada, assim como as condições meteorológicas do verão a serem verificadas.

Para o especialista, futuramente o modelo de previsão pode auxiliar na atividade turística, pois as autoridades poderão alertar previamente os banhistas sobre a possibilidade de Lesões Causadas por Águas-Vivas (LCAV).

Charrid explica que quando os anos que antecedem a temporada de verão são mais chuvosos a vazão dos rios para o mar costuma aumentar e, deste modo, é possível observar um favorecimento no aumento da reprodução de águas-vivas na costa.

“Somado a isso, meses de janeiro e fevereiro com alta frequência de ventos de quadrante sul, favorecem o transporte das águas-vivas para a região de praia. Logo, tendo alta reprodução e transporte, temos alta incidência de envenenamentos por águas-vivas em banhistas ou, até mesmo, os temidos “surtos”, explica.

Monitoramento deve ser contínuo

A inclusão de novos dados permite maior confiabilidade dos resultados, segundo o docente, o que justifica a continuidade do monitoramento e da parceria, já estabelecida entre a corporação e a universidade.

Também pode ser cogitada a emissão de alertas pelos próprios banhistas. Os resultados são frutos de parceria entre a Univali e o CBMSC, iniciada em 2005, envolvendo troca de informações, desenvolvimento de projetos com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – Fapesc e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. O relatório é baseado em dados que foram coletados pelo Corpo de Bombeiros e pela Univali.

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Os dados foram levantados, organizados e cruzados resultando num modelo de previsão. O professor propõe que o sistema leve em conta as condições oceanográficas, do ano anterior a temporada, assim como as condições meteorológicas do verão a serem verificadas.

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Charrid explica que quando os anos que antecedem a temporada de verão são mais chuvosos a vazão dos rios para o mar costuma aumentar e, deste modo, é possível observar um favorecimento no aumento da reprodução de águas-vivas na costa.

“Somado a isso, meses de janeiro e fevereiro com alta frequência de ventos de quadrante sul, favorecem o transporte das águas-vivas para a região de praia. Logo, tendo alta reprodução e transporte, temos alta incidência de envenenamentos por águas-vivas em banhistas ou, até mesmo, os temidos “surtos”, explica.

Monitoramento deve ser contínuo

A inclusão de novos dados permite maior confiabilidade dos resultados, segundo o docente, o que justifica a continuidade do monitoramento e da parceria, já estabelecida entre a corporação e a universidade.

Também pode ser cogitada a emissão de alertas pelos próprios banhistas. Os resultados são frutos de parceria entre a Univali e o CBMSC, iniciada em 2005, envolvendo troca de informações, desenvolvimento de projetos com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – Fapesc e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. O relatório é baseado em dados que foram coletados pelo Corpo de Bombeiros e pela Univali.

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