A triste notícia que enlutou Barra Velha na manhã desta terça-feira (25) não poderia ser mais difícil de ser enfrentada. Luisa Petri Casagrande, de apenas 10 anos de idade, morreu em Joinville, onde estava internada, por conta do agravamento de um quadro de dengue hemorrágica.
Luisa é filha de Paulo Casagrande e Priscila Petri, proprietários do tradicional laboratório de análises clínicas BarraLab, do centro da cidade. A notícia da morte não só enlutou a cidade, mas gerou manifestações de conforto, pesar e sentimentos de amigos, conhecidos e familiares.
O velório iniciou nesta manhã de terça e segue até 18h, no Crematório Angelus, em Joinville. Eunice Aguiar, amiga da família, citou em sua rede social que “quando alguém que amamos se vai, fica uma dor muito grande, e que com o passar do tempo se torna saudade”, referindo-se à Luisa. “Ainda que Deus nos ensine muitas coisas todos os dias, nós nunca, nunca aprendemos a perder”, observou ela, para quem Luisa era a “polaquinha com sorriso e carisma que jamais serão esquecidos”.
Já o médico Geraldo Galindo e sua esposa Rosângela Bogo, de Balneário Piçarras, também expressaram seu luto, por conta da amizade e relações profissionais de anos com a família Casagrande. E o Grupo de Dança Kaiorra, de Balneário Piçarras, emitiu nota de pesar. Luisa cursava dança na instituição, e a agremiação declarou luto na unidade de Piçarras, além de suspender as aulas. A Escola de Idiomas Fisk, de Barra Velha, também se posicionou, postando fotos de Luisa alegre e feliz com seus amiguinhos durante as aulas.
Esse é o segundo caso da faceta mais grave da dengue no litoral norte em uma semana. Luisa faleceu sete dias depois da morte de Larissa Henckel Nascimento, 25 anos, que morreu dia 17 deste mês, após sucessivas paradas cardíacas no hospital da Unimed, em Balneário Camboriú.
A Secretaria de Saúde de Barra Velha destacou à Rede Marazul, através do secretário adjunto Maurício Coimbra, que lançará uma nota até o final do dia sobre esse caso, além de repassar à família Casagrande seu pesar. Luisa estava, entretanto, hospitalizada em rede médica particular.
Maurício pediu que todos reforcem ao máximo a fiscalização de suas casas, ruas, do seu entorno, para combater os focos do mosto Aedes Aegypt, e que usem repelentes por conta do avanço da epidemia nas últimas semanas.
Grave
A dengue hemorrágica é uma forma grave da doença transmitida pelo Aedes Aegypt. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos.
Luisa brincando com a mãe, Priscila Petri: uma menina feliz e dedicada / Imagens Redes Sociais
