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Prefeito de Penha acusa governador Jorginho de interferir na eleição da FECAM

Publicado em 23/01/2023 20h13

O presidente da Associação de Municípios da Foz do Rio Itajaí-açu (Amfri) e prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB), acusou o governo de Jorginho Mello (PL) de interferir de forma “imoral” na disputa eleitoral pelo comando da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). Segundo Aquiles, a Casa Civil do governo estadual teria feito contato com diversos prefeitos da chapa montada por ele, visando pressionar por desistências da chapa de oposição. A informação é da jornalista Franciele Marcon, do Diário do Litoral.

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A medida, que contaria com ameaças de isolamento, teve resultado: pelo menos cinco nomes da chapa de Aquiles deram para trás. Através da sua assessoria de imprensa, o governador Jorginho Mello desmentiu a versão do prefeito de Penha e diz que de modo nenhum quis ou pretende interferir na eleição. “O governador não quer e não irá interferir na eleição da Fecam, afinal é um órgão independente”, disse a assessoria de imprensa do governador.

A eleição para a gestão da Fecam está marcada para o próximo dia 30 de janeiro e duas chapas tentaram a inscrição: a liderada por Aquiles, com costura entre MDB, PSDB, PSD e outros partidos, e a liderada por Milena Lopes (PL), prefeita de Vargem, com nomes do PL, PP e PSD, entre outras siglas. A prefeita Milena tem o apoio de Jorginho e há anos é ligada ao governador.

Aquiles alegou no Diário do Litoral que houve pressão da Casa Civil, e que a atitude ultrapassou “as barreiras do bom senso e os limites da linha moral”. E para complicar a situação, a chapa do prefeito de Penha não foi homologada, e nem a prefeita Milena. Isso porque um dos prefeitos da lista, Clézio José Fortunato (MDB), de São João do Itaperiú, deve valores à federação e também não pode concorrer.

A eleição está prevista para 30 de janeiro, e a orientação da Fecam é que haja uma chapa de consenso. Mas Aquiles reforçou para Franciele Marcon que não abre mão da presidência.

Briga antiga

Na eleição de 2022, Aquiles da Costa apoiou Carlos Moisés (Republicanos) no primeiro turno; aderiu a Jorginho no segundo. Mas esta não é a primeira vez que haja desentendimento entre um prefeito de Penha e o comandante do Executivo estadual. Nos anos 90, Julcemar Alcir Coelho (MDB) e o falecido Luiz Henrique da Silveira (MDB) também se distanciaram, por conta do apoio à construção da Rodovia João Batista Sérgio Murad, a Transbeto. Nos bastidores, comenta-se que Luiz Henrique chegou a apoiar Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB) em retaliação a Coelho, hoje afastado da política.

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A eleição para a gestão da Fecam está marcada para o próximo dia 30 de janeiro e duas chapas tentaram a inscrição: a liderada por Aquiles, com costura entre MDB, PSDB, PSD e outros partidos, e a liderada por Milena Lopes (PL), prefeita de Vargem, com nomes do PL, PP e PSD, entre outras siglas. A prefeita Milena tem o apoio de Jorginho e há anos é ligada ao governador.

Aquiles alegou no Diário do Litoral que houve pressão da Casa Civil, e que a atitude ultrapassou “as barreiras do bom senso e os limites da linha moral”. E para complicar a situação, a chapa do prefeito de Penha não foi homologada, e nem a prefeita Milena. Isso porque um dos prefeitos da lista, Clézio José Fortunato (MDB), de São João do Itaperiú, deve valores à federação e também não pode concorrer.

A eleição está prevista para 30 de janeiro, e a orientação da Fecam é que haja uma chapa de consenso. Mas Aquiles reforçou para Franciele Marcon que não abre mão da presidência.

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Na eleição de 2022, Aquiles da Costa apoiou Carlos Moisés (Republicanos) no primeiro turno; aderiu a Jorginho no segundo. Mas esta não é a primeira vez que haja desentendimento entre um prefeito de Penha e o comandante do Executivo estadual. Nos anos 90, Julcemar Alcir Coelho (MDB) e o falecido Luiz Henrique da Silveira (MDB) também se distanciaram, por conta do apoio à construção da Rodovia João Batista Sérgio Murad, a Transbeto. Nos bastidores, comenta-se que Luiz Henrique chegou a apoiar Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB) em retaliação a Coelho, hoje afastado da política.

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