Três estudantes ficaram feridos na madrugada deste sábado, dia 19, após a van que os levava de Palmas, no sul do Paraná, ao parque de diversões Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina, chocar-se com uma barreira de terra deixada na BR-153 por manifestantes que fecharam o trajeto mais cedo a fim de questionar os resultados das eleições presidenciais.
O trecho do acidente fica nos limites do município de União da Vitória, próximo do ponto de partida dos estudantes. Segundo o dono da van, Valmir Bufafa Rocha, o motorista foi surpreendido pelo barranco erguido no meio da pista pelos golpistas e não conseguiu frear. Além do motorista, estavam presentes 12 alunos e uma professora.
Ao Portal G1, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que os adolescentes foram levados para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que realiza “diligências para identificar os culpados”, até o momento sem apresentar resultados. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná cobrou providências contra a sabotagem da via proporcionada pelos bloqueios irregulares, que pedem uma “intervenção militar”.
Para o dono da van, o acidente “poderia ter sido uma tragédia”, uma vez que um outro veículo vinha no sentido oposto da pista. Em outras palavras, em questão de segundos o motorista da van teve de frear, evitar uma colisão frontal com o barranco erguido pelos golpistas e, ao mesmo tempo, não invadir o sentido contrário, para não colidir com o segundo carro.
Pelo menos quatro carradas de barro foram colocadas pelos extremistas, sem qualquer sinalização, na noite anterior, por volta das 22h. Na hora do acidente não havia golpistas na pista, segundo também informou a Revista Fórum.
