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Mãe e padrasto de bebê morto em Piçarras responderão por tortura

Publicado em 01/05/2025 15h09 | Atualizado há 147 dias

O jornalismo da Rede Marazul traz, com exclusividade, novas informações sobre a morte do menino Pietro, de somente 1 ano e 5 meses, vítima de espancamento em Balneário Piçarras. As agressões aconteceram no último domingo. Pietro chegou a ser internado no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, mas não resistiu e faleceu na segunda-feira.

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A Marazul conversou com a irmã do Gabriel, principal suspeito de ter cometido o crime. Ela contou que o casal veio recentemente morar na casa e que na semana passada trouxe a criança, que até então morava com os avós paternos, para poder passar o final de semana da Páscoa. No domingo, quando aconteceu o crime, a irmã de Gabriel havia saído para trabalhar e, ao voltar para casa, por volta das 13 horas da tarde, ela encontrou a criança no quarto.

“Eu perguntei: “Cadê o Pietro?” Porque eu vi minhas outras crianças ali, mas não tinha visto ele. Os dois me disseram: “Ah, ele tá dormindo.” E eu respondi: “Tá bom, é normal uma criança tirar um cochilo, né?” Mas eu não entrei no quarto para ver. Depois de um tempo, a Daiane entrou no quarto onde eles estavam e encontrou o menino já sem respirar — ele apenas agonizava. Ela saiu gritando durante o papo: “Gabriel, Gabriel, ajuda, ajuda!” E o meu irmão, que estava no banheiro, só mandou ela calar a boca e parar. Eu peguei a criança, tentei acordá-la, conversei com ele, mas ele não dava nenhum tipo de reação”, afirmou a irmã.

Os principais suspeitos são a mãe, Daiane, de 21 anos, e o padrasto Gabriel, de 17, que foram presos em flagrante ainda no domingo. A irmã de Gabriel, que pediu anonimato, percebeu a gravidade da situação e levou a criança ao Pronto Atendimento de Balneário Piçarras, mesmo contra a vontade do casal.

O bebê apresentava diversos hematomas e os exames confirmaram o rompimento do fígado, uma lesão que, segundo especialistas, só poderia ter sido causada por pancadas fortes e repetidas — contrariando a versão do casal de que a criança teria sofrido uma queda.

A polícia foi acionada ao perceber que até então se tratava de um caso de maus tratos. Atualmente, o caso é considerado tortura e, conforme a delegada de Polícia Civil de Balneário Piçarras, Beatriz Lima, o casal continua detido. Daiane, de 21 anos, está detida na penitenciária feminina e Gabriel, de 17 anos, está numa casa de internação para menores de idade.

Por se tratar de um crime inafiançável, Daiane ainda responderá e continua em prisão preventiva. Já Gabriel está numa internação por 45 dias. Ao término desse período, a justiça então analisará se essa internação será estendida pelo prazo máximo de três anos. Além disso, apesar de o rapaz se tornar maior de idade eventualmente, esse crime não será aplicado a sua pena máxima. Portanto, mesmo que se torne maior de idade, Gabriel terá uma pena na casa de detenção de no máximo três anos.

Reportagem – Alan Rosa.

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A Marazul conversou com a irmã do Gabriel, principal suspeito de ter cometido o crime. Ela contou que o casal veio recentemente morar na casa e que na semana passada trouxe a criança, que até então morava com os avós paternos, para poder passar o final de semana da Páscoa. No domingo, quando aconteceu o crime, a irmã de Gabriel havia saído para trabalhar e, ao voltar para casa, por volta das 13 horas da tarde, ela encontrou a criança no quarto.

“Eu perguntei: “Cadê o Pietro?” Porque eu vi minhas outras crianças ali, mas não tinha visto ele. Os dois me disseram: “Ah, ele tá dormindo.” E eu respondi: “Tá bom, é normal uma criança tirar um cochilo, né?” Mas eu não entrei no quarto para ver. Depois de um tempo, a Daiane entrou no quarto onde eles estavam e encontrou o menino já sem respirar — ele apenas agonizava. Ela saiu gritando durante o papo: “Gabriel, Gabriel, ajuda, ajuda!” E o meu irmão, que estava no banheiro, só mandou ela calar a boca e parar. Eu peguei a criança, tentei acordá-la, conversei com ele, mas ele não dava nenhum tipo de reação”, afirmou a irmã.

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A polícia foi acionada ao perceber que até então se tratava de um caso de maus tratos. Atualmente, o caso é considerado tortura e, conforme a delegada de Polícia Civil de Balneário Piçarras, Beatriz Lima, o casal continua detido. Daiane, de 21 anos, está detida na penitenciária feminina e Gabriel, de 17 anos, está numa casa de internação para menores de idade.

Por se tratar de um crime inafiançável, Daiane ainda responderá e continua em prisão preventiva. Já Gabriel está numa internação por 45 dias. Ao término desse período, a justiça então analisará se essa internação será estendida pelo prazo máximo de três anos. Além disso, apesar de o rapaz se tornar maior de idade eventualmente, esse crime não será aplicado a sua pena máxima. Portanto, mesmo que se torne maior de idade, Gabriel terá uma pena na casa de detenção de no máximo três anos.

Reportagem – Alan Rosa.

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