Um verdadeiro mistério ronda o caso das mortes de Ângela Maria Kazmierczak Partala e Gerônimo Kosmala, encontrados mortos no mesmo imóvel, mas com uma diferença de 24 horas entre o encontro do primeiro com o segundo cadáver. Eles foram encontrados dias 19 e 20 numa área rural de Itaiópolis, no planalto norte de Santa Catarina.
O primeiro corpo localizado foi o de Ângela, 44 anos, encontrada morta no domingo, dia 19, num cenário de aparente morte natural. Ela teria um relacionamento com Gerônimo. O delegado eEduardo Borges, da Polícia Civil, entretanto, ficou desconfiado ao saber de um médico plantonista que que não havia explicação clínica simples para a causa dessa morte.
No início da manhã de segunda-feira, dia 20, Gerônimo – que no dia do encontro do cadáver da suposta companheira ainda estava com vida -, foi encontrado já sem sinais vitais. Ele tinha 58 anos de idade, e segundo apontaram os jornalistas Richard Vieira e Felipe Bambace, novamente o corpo não apresentava sinais de morte violenta e sequer tinha lesões.
Gerônimo repassou à Polícia Civil que Ângela, quando foi encontrada morta, teria “reclamado de dor” no domingo, deitou após eles se alimentarem e tomarem bebidas alcoólicas. Pela manhã, ela já não vivia mais.
O delegado Eduardo solicitou exames laboratoriais à Polícia Científica, e não descarta qualquer linha de investigação possível. Os corpos de Ângela e Gerônimo foram encontrados sobre uma cama no local. Uma sobrinha dele também morava no local e será ouvida. O delegado aponta que apenas Ângela tomava medicamentos; Gerônimo era saudável e não há histórico de brigas entre eles nem da família. (ND MAIS).
FOTOS 📸 ÁLBUM DE FAMÍLIA E POLÍCIA CIVIL/ND