A investigação da Marinha do Brasil apurou que a embarcação “Manuela Simão”, de Itajaí, que desapareceu na costa do Rio do Grande do Sul com seis tripulantes, no dia 4 de novembro, estava com a tripulação irregular e navegava fora da área de segurança da Marinha.
O encerramento do Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi informado nesta sexta-feira, dia 8. No dia 7 de dezembro, a Marinha iniciou a investigação sobre o desaparecimento do barco com seis tripulantes a bordo.
As buscas foram iniciadas antes, em 12 de novembro. A embarcação saiu de Itajaí no dia 18 de outubro para pescar atum. O grupo deveria retornar no dia 11 de novembro. No entanto, segundo a família do armador, no início de novembro a embarcação perdeu o sinal de GPS na costa do Rio Grande do Sul.
As buscas com navios e helicópteros iniciaram logo após o comunicado à Capitania dos Portos de Itajaí e foram suspensas no dia 8 dezembro, sem encontrar rastro da embarcação ou dos tripulantes, apontou a jornalista Franciele Marcon.
O mestre do Manuela era habilitado como condutor/motorista de pesca (CMP), mas deveria ser habilitado como patrão de pesca de alto-mar (PAP). “Conduzir embarcação ou contratar tripulante sem habilitação para operá-la resulta em penalidade de multa”, concluiu a nota da Marinha do Brasil, divulgada neste sábado, 9, pelo Diário do Litoral.