Colecionador de ursinhos de pelúcia condenado a 70 anos de prisão por estupro de quatro crianças

Publicado em 19/01/2024 20h13

Um maníaco sexual perigoso foi condenado a mais de 70 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável praticado contra quatro crianças – três meninas e um menino, abusos ocorridos em Garuva, norte de Santa Catarina. O réu, de 58 anos de idade, respondeu ainda pelos delitos de armazenamento e exibição de conteúdo pornográfico com menores.

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De acordo com as investigações, os abusos aconteceram entre os anos de 2008 e 2017. O denunciado era pessoa presente no convívio familiar das vítimas e considerado de “confiança”, seja por relações laborais, seja por afinidade, o que levava os pais e avós a confiarem os menores a ele, quando se aproveitava para praticar as violências. Ele chega a colecionar ursinhos de pelúcia na casa onde morava, em Garuva.

Para a confirmação dos fatos, nos autos constam os depoimentos colhidos das então crianças, com fortes e coerentes relatos dos diversos abusos. O armazenamento de conteúdo pornográfico, outrossim, ficou cristalino, notadamente por meio dos dados extraídos de celular apreendido cuja propriedade foi admitida pelo denunciado.

Perversidade

“Sua atração por infantes – indefesos e facilmente manipuláveis – também vem confirmada pela apreensão de 23 bichos de pelúcia encontrados em sua residência no cumprimento de mandado de busca. […] Vale acrescentar que os crimes discutidos nesta ação são, via de regra, praticados na clandestinidade, o que confere ainda maior relevância à palavra das vítimas”, destaca a magistrada.

Além da reprimenda de 70 anos, sete meses e 10 dias de reclusão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, e do pagamento de 28 dias-multa, ao réu foi imputado o dever de ressarcir moralmente as vítimas nos montantes mínimos de R$ 30 mil, R$ 20 mil e R$ 18 mil.

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De acordo com as investigações, os abusos aconteceram entre os anos de 2008 e 2017. O denunciado era pessoa presente no convívio familiar das vítimas e considerado de “confiança”, seja por relações laborais, seja por afinidade, o que levava os pais e avós a confiarem os menores a ele, quando se aproveitava para praticar as violências. Ele chega a colecionar ursinhos de pelúcia na casa onde morava, em Garuva.

Para a confirmação dos fatos, nos autos constam os depoimentos colhidos das então crianças, com fortes e coerentes relatos dos diversos abusos. O armazenamento de conteúdo pornográfico, outrossim, ficou cristalino, notadamente por meio dos dados extraídos de celular apreendido cuja propriedade foi admitida pelo denunciado.

Perversidade

“Sua atração por infantes – indefesos e facilmente manipuláveis – também vem confirmada pela apreensão de 23 bichos de pelúcia encontrados em sua residência no cumprimento de mandado de busca. […] Vale acrescentar que os crimes discutidos nesta ação são, via de regra, praticados na clandestinidade, o que confere ainda maior relevância à palavra das vítimas”, destaca a magistrada.

Além da reprimenda de 70 anos, sete meses e 10 dias de reclusão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, e do pagamento de 28 dias-multa, ao réu foi imputado o dever de ressarcir moralmente as vítimas nos montantes mínimos de R$ 30 mil, R$ 20 mil e R$ 18 mil.

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