Após uma semana, menino de Penha morto em acidente de trânsito é finalmente velado e sepultado

Publicado em 14/06/2023 15h50

O velório e sepultamento do pequeno Benjamin Schneider, menino de Penha de apenas 5 anos, morto em um grave acidente de trânsito na BR-470, em Apiúna, Vale do Itajaí, na quarta-feira (7), aconteceu somente na manhã desta quarta-feira (14), no cemitério São José, no centro de Blumenau, em clima de inconformidade.

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O velório foi marcado por muita comoção de familiares e amigos, além da denúncia pela demora na liberação do corpo. Durante a cerimônia de despedida, balões brancos foram soltos no céu em homenagem ao menino, segundo informou o Portal ND Mais.

Benjamin morreu após o carro em que ele estava com a avó pegar fogo depois que o veículo bateu de frente com uma carreta no quilômetro 101 da BR-470. Eles voltavam de Penha, onde Benjamin morava com a mãe. Avó e neto iriam passar o feriado de Corpus Christi juntos em Ibirama, onde o pai do menino, filho de Elisiane, estava aguardando os dois para o fim de semana em família.

Era por volta das 21h40 do dia 7 de junho, uma quarta-feira, no quilômetro 101 da BR-470, em Apiúna, quando um carro Fiat Palio, com placas de Ibirama, bateu de frente com uma carreta de Camboriú e pegou fogo após a batida.

O motorista da carreta, um homem de 53 anos, não sofreu ferimentos, mas morreram no local o motorista do carro menor, identificado como Elton Jahn, de 35 anos, e os caronas eram a avó Elisiane Aparecida Gonçalves, de 50 anos, e Benjamin.

Elisiane morava em Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, enquanto Elton trabalhava em uma marcenaria na cidade de Presidente Getúlio.

Uma semana de descaso e burocracia

Devido ao incêndio após a batida, os três ocupantes do veículo morreram carbonizados e a identificação dos corpos por meio de laudo ficou prejudicada – o processo de identificação teve de ser efetuado através da arcada dentária. Começou aí mais uma etapa do drama familiar.

Aos familiares, o Instituto Médico Legal (IML) de Blumenau comunicou que a identificação oficial do corpo de Elisiane Aparecida Gonçalves não foi possível por arcada dentária e que ele seria encaminhado para Florianópolis, ao exame de DNA, e ainda não retornou.

Já os reconhecimentos oficiais dos corpos de Elton Jahn e de Benjamin precisou de uma documentação complementar. Segundo a família, esses papéis foram enviados ao IML de Blumenau na quinta-feira (8) e o órgão comunicou que, após o recebimento, os corpos seriam liberados em 24h.

Mas já era segunda-feira (12), e nada da liberação. Os familiares tomaram o conhecimento que a Polícia Científica de Santa Catarina possui apenas um odontologista para atender todo o Estado no trabalho de reconhecimento – mas ele estava de férias;.

Inconformada com o relato, a família resolveu denunciar a situação. Após o apelo, o corpo da criança foi liberado na noite desta terça-feira (13) para o velório. O corpo de Elton Jahn foi liberado nesta quarta-feira (14) e será finalmente velado. O corpo de Elisiane ainda segue retido para identificação.

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O velório e sepultamento do pequeno Benjamin Schneider, menino de Penha de apenas 5 anos, morto em um grave acidente de trânsito na BR-470, em Apiúna, Vale do Itajaí, na quarta-feira (7), aconteceu somente na manhã desta quarta-feira (14), no cemitério São José, no centro de Blumenau, em clima de inconformidade.

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O velório foi marcado por muita comoção de familiares e amigos, além da denúncia pela demora na liberação do corpo. Durante a cerimônia de despedida, balões brancos foram soltos no céu em homenagem ao menino, segundo informou o Portal ND Mais.

Benjamin morreu após o carro em que ele estava com a avó pegar fogo depois que o veículo bateu de frente com uma carreta no quilômetro 101 da BR-470. Eles voltavam de Penha, onde Benjamin morava com a mãe. Avó e neto iriam passar o feriado de Corpus Christi juntos em Ibirama, onde o pai do menino, filho de Elisiane, estava aguardando os dois para o fim de semana em família.

Era por volta das 21h40 do dia 7 de junho, uma quarta-feira, no quilômetro 101 da BR-470, em Apiúna, quando um carro Fiat Palio, com placas de Ibirama, bateu de frente com uma carreta de Camboriú e pegou fogo após a batida.

O motorista da carreta, um homem de 53 anos, não sofreu ferimentos, mas morreram no local o motorista do carro menor, identificado como Elton Jahn, de 35 anos, e os caronas eram a avó Elisiane Aparecida Gonçalves, de 50 anos, e Benjamin.

Elisiane morava em Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, enquanto Elton trabalhava em uma marcenaria na cidade de Presidente Getúlio.

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Aos familiares, o Instituto Médico Legal (IML) de Blumenau comunicou que a identificação oficial do corpo de Elisiane Aparecida Gonçalves não foi possível por arcada dentária e que ele seria encaminhado para Florianópolis, ao exame de DNA, e ainda não retornou.

Já os reconhecimentos oficiais dos corpos de Elton Jahn e de Benjamin precisou de uma documentação complementar. Segundo a família, esses papéis foram enviados ao IML de Blumenau na quinta-feira (8) e o órgão comunicou que, após o recebimento, os corpos seriam liberados em 24h.

Mas já era segunda-feira (12), e nada da liberação. Os familiares tomaram o conhecimento que a Polícia Científica de Santa Catarina possui apenas um odontologista para atender todo o Estado no trabalho de reconhecimento – mas ele estava de férias;.

Inconformada com o relato, a família resolveu denunciar a situação. Após o apelo, o corpo da criança foi liberado na noite desta terça-feira (13) para o velório. O corpo de Elton Jahn foi liberado nesta quarta-feira (14) e será finalmente velado. O corpo de Elisiane ainda segue retido para identificação.

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