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Polícia Civil identifica e prende autor de assassinato cometido no Morro do Colchão

A.L., 25 anos, matou a tiros Seloé da Silva Pinto, de 23, em março deste ano, com auxílio de um menor de idade, também apreendido.


19 de maio de 2021 por
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O Setor de Investigação Criminal da Polícia Civil de Barra Velha identificou e prendeu ontem A.L., 25 anos, e apreendeu um adolescente de 17, responsáveis pelo crime de homicídio que vitimou Seloé da Silva Pinto, 23, homicídio registrado no bairro São Cristóvão, em Barra Velha, em de 14 de março último.

O corpo de Seloé foi encontrado já sem vida por populares do bairro, que ouviram na ocasião pelo menos disparos de arma de fogo na região do Morro do Colchão. As investigações apontavam desde o início que o crime teria relação com o tráfico de drogas.

Segundo o capitão Ruy Florencio, então comandante da Polícia Militar de Barra Velha, em conversa com moradores do bairro, eles relataram aos policiais que a vítima tinha começado a fazer uso de drogas e se envolver com pessoas ligadas ao tráfico. 

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Populares que circulavam no local e estavam na região do crime foram questionados na noite do crime, mas ninguém quis falar nada – apenas houve o relato dos tiros.

Polícia

O autor do crime foi encaminhado ao sistema penitenciário, e permanece à disposição da Justiça. Já o menor de idade envolvido foi encaminhado ao Departamento de Administração Socioeducativa da cidade de Blumenau.

O delegado titular da Polícia Civil em Barra Velha, Procópio Neto, informou ontem ao Jornalismo Marazul que A. L. não ofereceu resistência à prisão. Ele estava na casa do sogro, próxima de onde Seloé foi morto. O menor de idade também estava nas proximidades.

“O autor do crime estaria em liberdade provisória, pois saiu da cadeia há menos de um ano, após envolvimento com o tráfico de drogas”, pontuou Procópio. “E tinha ligações com organizações criminosas do tráfico”, acrescentou.

Sem cemitério

Na ocasião do crime, a família de Seloé passou por um drama não apenas pela brutalidade do crime, mas também pela dificuldade em encontrar vagas para sepultamento.

Nos cemitérios central e em Itajuba, não havia mais espaços; e nos demais, o preço passa de R$ 2.000, e teria que ser acrescido do valor do caixão. Segundo os familiares, o prefeito Douglas da Costa autorizou sua assessoria, desde o primeiro momento em que foi contatado, para encontrar uma solução.

A prefeitura garantiu todo o apoio, e até mesmo 20 cremações foram custeadas casos novas urgências de funerais surgissem na cidade.

Após a morte de Seloé, em 14 de março, serviço de investigação criminal acentuou
trabalhos visando elucidar o crime. Foto Arquivo/Redes Sociais.
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