Pix: 75 milhões de brasileiros já usam o novo meio de pagamento

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Publicado em 18/05/2021 17h58

Completando seis meses de funcionamento, o Pix já foi utilizado por 75 milhões de pessoas, segundo dados do Banco Central. Isso corresponde a 45% da população adulta do país.

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No mês de abril, as transações via Pix já superaram a soma das transações realizadas pelos meios de pagamento tradicionais – TED, DOC, cheque e boleto: foram 1,5 bilhões de transações via Pix, que movimentaram mais de R$ 1 trilhão.

Para o mercado, o Pix está preparando pessoas e empresas a um cenário cada vez mais tecnológico, mas é necessário que o novo meio de pagamento seja acompanhado de inclusão digital.

“O Pix veio exatamente para colaborar com a difusão da circulação financeira, sendo essa de modo digital. Hoje, com a pandemia, houve um aumento das compras online, e o Pix reforça hábitos iniciados nesse cenário: não é preciso ter dinheiro físico, fazer transações no papel”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados.

“Claro, os outros meios de pagamento continuarão a existir, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso. Por exemplo, a partir do momento em que o Banco Central colocou os custos das transações para patamares muito baixos com o Pix, ele está proporcionando melhores condições para que até aquelas pequenas transações, típicas de prestadores de serviços autônomos ou locais, como padaria, açougue, vendedores de porta, também possam ser realizadas neste novo ambiente digital”.

Pix: 75 milhões de brasileiros já usam o novo meio de pagamento

Pix

O especialista detalha que a sociedade brasileira hoje trabalha essencialmente com o dinheiro físico, mas que tecnologias como o Pix vêm para tentar difundir ainda mais as transações virtuais, o que gerará um impacto em cadeia, já que haverá menos circulação de papel. Além disso, outro impacto da popularização do Pix está ocorrendo com as entidades bancárias.

“As instituições financeiras estão tendo uma mudança de receita, por exemplo. Se antes elas faturavam por valores transacionados nos meios tradicionais, como TED, DOC ou boleto, hoje elas ganham por quantidade de transações. Essa nova realidade também cria um ambiente mais competitivo, com mais segurança, onde os bancos tradicionais, as instituições de diferentes portes, fintechs, insurtechs e demais startups disputarão mercado por igual, e levará vantagem aquela prestadora de serviços que puder oferecer qualidade com menores custos e de maneira mais criativa”.

Para José Luiz, os números de movimentação do Pix em seis meses são a prova de seu sucesso, mas é necessário que o novo meio de pagamento venha com novas melhorias sociais. “Junto com o Pix, é necessário proporcionar condições para que a população faça uso da ferramenta, como, por exemplo, acesso à internet, pacotes de telefonia mais baratos. Falamos em substituição do uso do dinheiro físico, mas o Brasil tem dimensão, e diferenças sociais e culturais muito grandes. O uso do dinheiro permanecerá por um longo tempo ainda e tende a diminuir à medida que a população tenha mais acesso a dispositivos e internet”, conclui.

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Publicado em 18/05/2021 17h58

Completando seis meses de funcionamento, o Pix já foi utilizado por 75 milhões de pessoas, segundo dados do Banco Central. Isso corresponde a 45% da população adulta do país.

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No mês de abril, as transações via Pix já superaram a soma das transações realizadas pelos meios de pagamento tradicionais – TED, DOC, cheque e boleto: foram 1,5 bilhões de transações via Pix, que movimentaram mais de R$ 1 trilhão.

Para o mercado, o Pix está preparando pessoas e empresas a um cenário cada vez mais tecnológico, mas é necessário que o novo meio de pagamento seja acompanhado de inclusão digital.

“O Pix veio exatamente para colaborar com a difusão da circulação financeira, sendo essa de modo digital. Hoje, com a pandemia, houve um aumento das compras online, e o Pix reforça hábitos iniciados nesse cenário: não é preciso ter dinheiro físico, fazer transações no papel”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados.

“Claro, os outros meios de pagamento continuarão a existir, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso. Por exemplo, a partir do momento em que o Banco Central colocou os custos das transações para patamares muito baixos com o Pix, ele está proporcionando melhores condições para que até aquelas pequenas transações, típicas de prestadores de serviços autônomos ou locais, como padaria, açougue, vendedores de porta, também possam ser realizadas neste novo ambiente digital”.

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Pix

O especialista detalha que a sociedade brasileira hoje trabalha essencialmente com o dinheiro físico, mas que tecnologias como o Pix vêm para tentar difundir ainda mais as transações virtuais, o que gerará um impacto em cadeia, já que haverá menos circulação de papel. Além disso, outro impacto da popularização do Pix está ocorrendo com as entidades bancárias.

“As instituições financeiras estão tendo uma mudança de receita, por exemplo. Se antes elas faturavam por valores transacionados nos meios tradicionais, como TED, DOC ou boleto, hoje elas ganham por quantidade de transações. Essa nova realidade também cria um ambiente mais competitivo, com mais segurança, onde os bancos tradicionais, as instituições de diferentes portes, fintechs, insurtechs e demais startups disputarão mercado por igual, e levará vantagem aquela prestadora de serviços que puder oferecer qualidade com menores custos e de maneira mais criativa”.

Para José Luiz, os números de movimentação do Pix em seis meses são a prova de seu sucesso, mas é necessário que o novo meio de pagamento venha com novas melhorias sociais. “Junto com o Pix, é necessário proporcionar condições para que a população faça uso da ferramenta, como, por exemplo, acesso à internet, pacotes de telefonia mais baratos. Falamos em substituição do uso do dinheiro físico, mas o Brasil tem dimensão, e diferenças sociais e culturais muito grandes. O uso do dinheiro permanecerá por um longo tempo ainda e tende a diminuir à medida que a população tenha mais acesso a dispositivos e internet”, conclui.

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