O município de Penha está com desafios financeiros, o que reflete diretamente em diversas áreas, incluindo a saúde. A Secretaria de Saúde tem se esforçado para implementar soluções criativas e alternativas para enfrentar o momento de calamidade pública financeira. O intuito é garantir que os serviços de saúde para a população não sejam comprometidos. Atualmente, as UBSs e Cefir de Penha sofrem pela falta de medicamentos e condições insalubres. Confira.
A situação do Centro de Reabilitação e Fisioterapia (Cefir) de Penha é alarmante e revela sérias condições de infraestrutura e manutenção. Esses problemas afetam diretamente a qualidade do atendimento prestado à população. A presença de mofo, equipamentos enferrujados, falta de manutenção em itens essenciais como ar-condicionado e janelas quebradas, além de espaços inadequados para a permanência de pacientes, indicam que a unidade está enfrentando uma crise de conservação e funcionamento.
Já na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Armação conta com salas afetadas por mofo e a falta de manutenção em equipamentos essenciais como os ar-condicionado. Esse cenário reflete a necessidade de intervenções urgentes na estrutura da unidade para garantir o atendimento adequado à população.
Além disso, a UBS do bairro Gravatá também é preocupante. Com problemas de mofo, o espaço contém descascamento de paredes, rachaduras, equipamentos enferrujados, piso quebrado e alagamentos. Desse modo, tais fatores representam riscos para o funcionamento da unidade e também para a saúde da população que depende dos serviços prestados ali.
Marazul visita UBSs com o Secretário de Saúde de Penha
Visitamos esses locais com o Secretário de Saúde, Nestor Felipe da Luz, que conta sobre esse momento na Secretaria de Saúde de Penha. Ele comenta que é possível perceber unidades condenadas estruturalmente e falou sobre o planejamento para resolver a situação.
“O Cefir hoje é um ambiente insalubre, a gente tem vários locais ali onde percebemos a insalubridade do ambiente a que os funcionários e a população são expostos também. Durante a transição, já estávamos localizando esses pontos que precisávamos agir de imediato. Então, temos um planejamento e iremos seguir, durante as próximas semanas, para dar uma qualidade melhor tanto para os servidores quanto para a população”, afirmou o secretário.
Além disso, segundo o secretário, a falta de medicamentos essenciais compromete a efetividade do tratamento de diversas condições de saúde. Principalmente em uma cidade que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) para fornecer cuidados básicos à população.
“No decorrer da transição, não recebemos nenhuma informação sobre medicações faltantes. Quando virou o ano, e a gente de fato assumiu, fizemos um levantamento e descobrimos a falta de em torno de 50 medicamentos. Então, tudo que conseguimos comprar através do CINCATARINA, efetivamos a ordem de compra e agora aguardamos os medicamentos para colocarmos nas prateleiras”, reforçou o secretário.
Por fim, Nestor destaca que a Secretaria Municipal de Saúde realizará as manutenções das unidades de saúde de forma gradual e estruturada. A ideia é melhorar, eventualmente, a qualidade das UBSs e Cefir de Penha, além dos demais serviços de saúde no município.
“Vai ser um ano muito trabalhoso e desafiador. No entanto, nossa equipe é séria e comprometida que vai trabalhar muito para a população. Sabemos que há muito trabalho, mas se seguirmos o planejamento com seriedade e esforço, a gente consegue entregar uma saúde de qualidade.”
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