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Servidores de Penha protestam em frente ao Paço e pedem reposição e melhores condições de trabalho

Funcionalismo também cobra da lei municipal do “Previne Brasil”, programa do governo federal que substitui o PMAQ.


11 de maio de 2021 por
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Cerca de 40 servidores públicos de Penha se reuniram ontem (10 de maio) no final da tarde em protesto pela reposição salarial e outras reivindicações relativas à categoria. A manifestação ocorreu em frente à Secretaria da Fazenda, e diante do Paço Municipal, onde os trabalhadores expuseram cartazes com reivindicações, com apoio do sindicato da categoria na região, o Sindifoz.

Em destaque, a presença de servidores da Saúde, exigindo melhores condições de trabalho, especialmente por conta do desgaste sofrido no último ano no enfrentamento à pandemia. A mobilização teve apoio de vereadores oposicionistas e até mesmo governistas.

A categoria está há 24 meses sem reposição salarial, enquanto o custo de vida aumentou consideravelmente nesse período. Os servidores da Saúde ainda solicitam insalubridade de 40% por estarem expostos diretamente a contaminação de covid-19, além da insalubridade para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que ainda não recebem.

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O funcionalismo também cobra a criação da lei municipal do “Previne Brasil”, programa do governo federal que substitui o Pmaq, e é repassado aos trabalhadores. Outras cidades da região já se regularizaram e estão gratificando seus servidores. Diante desse cenário preocupante, inclusive em questões estruturais e de equipe das unidades do município, o Sindifoz vem desde o último ano tentando agendar uma reunião com o prefeito municipal para debater as solicitações dos trabalhadores, porém não é atendido.

Os servidores exigiram adequação salarial, segundo eles, atrasada há dois anos, e pedem gratificações e pagamentos relativos às insalubridades. Eles pediram até mesmo a ampliação de medicamentos à Farmácia Básica local e melhores condições para atuar em ambientes, segundo eles, insalubres. O presidente do Sindifoz, Francisco Johanssen, lembrou que a Prefeitura deve inclusive o auxílio-covid, pago em apenas três meses do ano passado.

A Prefeitura se posicionou ao Jornalismo Marazul, alegando que a legislação já pacificou que novos reajustes não serão possíveis neste ano. O controlador municipal Duda Bueno deu a versão do Poder Executivo, no áudio a seguir:

Servidores alegam que outras cidades já regularizaram reivindicações da categoria. Foto Sindifoz.
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