Sem transporte, família enfrenta dificuldades para levar filho à fisioterapia em Barra Velha

O menino nasceu com paralisia cerebral
Publicado em 10/07/2025 10h56 | Atualizado há 14 horas

A Rede Marazul foi chamada pela moradora Ana Paula Amaral, de Barra Velha, que enfrenta uma luta diária para garantir o mínimo de qualidade de vida ao filho de 13 anos. O menino nasceu com paralisia cerebral causada por falta de oxigênio no parto e, desde então, enfrenta severas limitações, estando hoje em uma cadeira de rodas. Além das dificuldades já impostas pela condição, a família também enfrenta a falta de apoio do poder público para garantir o transporte até a APAE, onde ele realiza sessões de fisioterapia duas vezes por semana.

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“Ele nasceu com paralisia cerebral, né? E a nossa dificuldade é que a gente não tem carro para se locomover pra cima e pra baixo. Ele anda de cadeira de rodas, então a gente dá banho nele na própria cadeira”, destacou a mãe.

Ana Paula conta que, por um período, chegou a contar com o transporte oferecido pela prefeitura. No entanto, após encerrar o vínculo com o CREAS — o Centro de Referência Especializado de Assistência Social, responsável por atender famílias em situação de vulnerabilidade — o serviço foi suspenso. Ela relata que, desde então, não teve mais acesso ao transporte e segue enfrentando dificuldades para garantir a continuidade do tratamento do filho.

O jornalismo da Marazul também buscou esclarecimentos junto ao CRAS de Barra Velha. A coordenadora, Flávia Manhaes Finkbeiner, explicou que o transporte para atendimento em instituições como a APAE não é um benefício previsto na política de assistência social oferecida pelo CRAS.

“No município, nós temos a questão do benefício eventual, que inclui também o auxílio-transporte. Porém, na lei, existem duas possibilidades para conceder esse benefício: primeiro, para a pessoa em situação de rua; ou para a mulher revitimizada por violência. Fora isso, infelizmente, só podemos fazer a condução se houver uma determinação judicial”, afirmou Flávia.

O caso evidencia uma realidade vivida por muitas famílias, que encontram dificuldades para garantir direitos básicos, mesmo quando já convivem com situações de extrema vulnerabilidade.

Reportagem – Alan Rosa.

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A Rede Marazul foi chamada pela moradora Ana Paula Amaral, de Barra Velha, que enfrenta uma luta diária para garantir o mínimo de qualidade de vida ao filho de 13 anos. O menino nasceu com paralisia cerebral causada por falta de oxigênio no parto e, desde então, enfrenta severas limitações, estando hoje em uma cadeira de rodas. Além das dificuldades já impostas pela condição, a família também enfrenta a falta de apoio do poder público para garantir o transporte até a APAE, onde ele realiza sessões de fisioterapia duas vezes por semana.

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Reportagem – Alan Rosa.

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