Luto na música gauchesca: morre aos 79 anos Mary Terezinha, parceira de Teixeirinha

Publicado em 01/07/2025 00h00 | Atualizado há 10 horas

A música gaúcha está em luto com a notícia da morte de Mary Terezinha Cabral Brum, conhecida como Mary Terezinha (ou Mari Terezinha), aos 79 anos. Natural de Tupanciretã (RS), ela faleceu recentemente, segundo informações recebidas, embora ainda sem confirmação oficial sobre as causas ou detalhes dos atos fúnebres.

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Mary Terezinha iniciou sua trajetória artística aos 13 anos, quando, em 1961, foi escolhida para acompanhar o cantor e compositor Vítor Mateus Teixeira, o lendário “Teixeirinha” — uma das figuras mais icônicas da música regional gaúcha.

Dessa parceria nasceu uma das duplas mais amadas do Rio Grande do Sul, com 22 anos de parceria artística e amorosa, incluindo dois filhos: Alexandre e Liane.

Juntos conquistaram sucesso nacional e internacional, com destaque para gravações de trovas como “Desafio P’ra Valer” e “Moreninha Linda”, além de músicas que viraram trilhas em seus filmes.

Sucesso no rádio, discos e cinema

A dupla brilhou na música e na tela: participaram de filmes marcantes como “Coração de Luto” (1967) — que teve enorme público na América Latina — e “Motorista sem Limites” (1969), entre outros, totalizando cerca de dez filmes produzidos pela Teixeirinha Produções. Gravaram dezenas de LPs, chegando a um catálogo de cerca de 49 discos inéditos e mais de 1.200 composições.

Após o fim da parceria, que teve um capítulo dramático com um bilhete deixado por Mary em 1984, Teixeirinha sofreu um infarto.

Mary seguiu carreira solo, lançou em 1992 o livro “A Gaita Nua” — sua autobiografia — e converteu-se à Igreja do Evangelho Quadrangular em 1997, passando a cantar gospel e a atuar como missionária.

O rompimento com Teixeirinha marcou o declínio da dupla, conforme apontam críticos e historiadores. Ainda assim, Mary continuou gravando CDs nas décadas seguintes, sendo marcante sua transição para repertório religioso. Até o momento, as famílias e fontes oficiais ainda não divulgaram data, horário ou local do velório e sepultamento.

Mary Terezinha foi protagonista de uma trajetória que marcou profundamente a música regional gaúcha: talentosa sanfoneira, compositora prolífica, cantora, escritora e missionária, deixou um legado artístico que atravessa gerações. Sua parceria com Teixeirinha foi, sem dúvida, um marco inesquecível na cultura popular do Rio Grande do Sul.

Aos 79 anos, ela parte, mas seu acordeom segue ecoando nas lendas e corações dos gaúchos — eternizada em trovas, filmes e canções que encantaram o mundo. Fonte: União Web.

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Mary Terezinha iniciou sua trajetória artística aos 13 anos, quando, em 1961, foi escolhida para acompanhar o cantor e compositor Vítor Mateus Teixeira, o lendário “Teixeirinha” — uma das figuras mais icônicas da música regional gaúcha.

Dessa parceria nasceu uma das duplas mais amadas do Rio Grande do Sul, com 22 anos de parceria artística e amorosa, incluindo dois filhos: Alexandre e Liane.

Juntos conquistaram sucesso nacional e internacional, com destaque para gravações de trovas como “Desafio P’ra Valer” e “Moreninha Linda”, além de músicas que viraram trilhas em seus filmes.

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Após o fim da parceria, que teve um capítulo dramático com um bilhete deixado por Mary em 1984, Teixeirinha sofreu um infarto.

Mary seguiu carreira solo, lançou em 1992 o livro “A Gaita Nua” — sua autobiografia — e converteu-se à Igreja do Evangelho Quadrangular em 1997, passando a cantar gospel e a atuar como missionária.

O rompimento com Teixeirinha marcou o declínio da dupla, conforme apontam críticos e historiadores. Ainda assim, Mary continuou gravando CDs nas décadas seguintes, sendo marcante sua transição para repertório religioso. Até o momento, as famílias e fontes oficiais ainda não divulgaram data, horário ou local do velório e sepultamento.

Mary Terezinha foi protagonista de uma trajetória que marcou profundamente a música regional gaúcha: talentosa sanfoneira, compositora prolífica, cantora, escritora e missionária, deixou um legado artístico que atravessa gerações. Sua parceria com Teixeirinha foi, sem dúvida, um marco inesquecível na cultura popular do Rio Grande do Sul.

Aos 79 anos, ela parte, mas seu acordeom segue ecoando nas lendas e corações dos gaúchos — eternizada em trovas, filmes e canções que encantaram o mundo. Fonte: União Web.

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