Uma tartaruga-verde juvenil (Chelonia Mydas), pesando apenas 3,55 quilos, foi localizada sem vida e em avançado estado de decomposição na Praia de São Miguel, em Penha. O registro foi feito por pesquisadores do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), coordenado pela Univali, que efetuaram a necropsia do réptil nesta semana. O animal apresentava mutilações e marcas de violência que indicam severas “interações antrópicas” — como são chamadas as ações humanas prejudiciais à vida marinha.
O exame, conduzido na Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali, em Armação do Itapocoróy, apontou três formas de agressão: ingestão de resíduos sólidos, marcas de emalhe em rede de pesca e ferimentos compatíveis com instrumento cortante. Para especialistas, o caso reforça as ameaças crescentes às tartarugas marinhas, como a poluição, a pesca acidental, o tráfego de embarcações e a destruição de habitats, exigindo ações imediatas para mitigar os impactos humanos sobre o ecossistema marinho.
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Foto: DIVULGAÇÃO / UNIVALI.
