A aluna Veronica Lopes Waiss, de 16 anos, do projeto Bombeiro Aspirante, um dos programas desenvolvidos pela corporação dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha, ajudou a salvar um bebê afogado. O caso aconteceu na última semana.
“Tudo começou quando a mãe foi dar o mamá para a criança às seis da manhã. Depois de amamentar, ela colocou a bebê para arrotar, mas como não arrotou, acabou colocando-a de volta para dormir. Mais tarde, um dos irmãos foi ver a criança e percebeu que ela havia vomitado, com vômito saindo pelo nariz e pela boca. Os dois irmãos correram pela rua pedindo ajuda. Meu pai ouviu, me acordou e pediu para ir até a casa. Quando cheguei, a mãe estava desesperada com a bebê no colo e me entregou a criança. Comecei a tentar desengasgar ali mesmo. Enquanto isso, minha mãe pegou o carro e seguimos para o Pronto Atendimento. Eu fui tentando desengasgar a criança dentro do carro até chegarmos lá. Quando entregamos para a enfermeira, ela nos disse que a bebê já tinha desengasgado e que estava tudo bem”, destacou Veronica.
Foi nesse momento de tensão que Veronica percebeu que todo o treinamento fez diferença. Com segurança, ela conseguiu agir e hoje reforça que cada lição aprendida no curso pode salvar vidas.
O projeto Bombeiro Aspirante é conduzido pelos voluntários Rosangela Poleza e Claudio Angioletti, que há anos preparam adolescentes para situações como essa. Rosangela explica a importância da iniciativa e o quanto cada jovem se torna parte fundamental na rede de apoio à comunidade, além de destacar os cursos oferecidos pela corporação voluntária.
“Eles são divididos por faixa etária: dos 9 aos 12 anos são os mirins; dos 13 aos 17, os aspirantes. A partir dos 18 anos, eles já podem ingressar na instituição como bombeiros voluntários. Ou seja, desde pequenos eles aprendem as noções básicas do trabalho dos bombeiros, se preparando para, no futuro, atuarem como voluntários ativos”, destacou Rosangela.
Há 30 anos, os Bombeiros Voluntários de Barra Velha são referência no atendimento de emergências no município. Com o apoio de 57 voluntários, a corporação atua de forma incansável para proteger a comunidade. E agora, esse trabalho ganha um novo reforço: a entidade foi escolhida por um projeto acadêmico da Univali, que vai ajudar a melhorar a comunicação social e dar ainda mais visibilidade às ações dos bombeiros.
Reportagem – Alan Rosa.
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