Historiador Eduardo Bajara reverencia memória de Giza Carla, ícone da Festa do Divino de Penha

Publicado em 17/05/2025 11h31 | Atualizado há 18 horas

O historiador, professor e pesquisador penhense Eduardo de Souza, o Bajara, prestou uma homenagem à saudosa cantora Giza Carla, destacando sua trajetória marcante na Festa do Divino Espírito Santo de Penha, da qual foi presença constante por mais de três décadas.

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Giza Carla, cujo nome de batismo era Dalziza do Carmo Nascimento, faleceu em 21 de fevereiro de 2020, aos 62 anos, após o enfrentamento digno de um câncer, e deixando um legado profundo na cultura e na fé da comunidade penhense. Nascida no Paraná, iniciou sua carreira musical aos 16 anos, participando de festivais em seu estado natal. Aos 20 anos, mudou-se para Itajaí, onde passou a viver da música profissionalmente.

Sua ligação com a Festa do Divino teve início em 1985, quando foi convidada pelo então imperador Aroldo Irineu Assis para se apresentar durante o Almoço Festivo, no domingo da coroação. Na ocasião, emocionou a todos com a interpretação da música Os Devotos do Divino, de Ivan Lins. A partir daquele momento, tornou-se figura indispensável na celebração.

Durante pelo menos 34 edições da Festa do Divino, Giza Carla foi convidada anualmente pelos casais imperiais, tornando-se verdadeiro símbolo da festividade. Sua única ausência ocorreu em 2018, quando, por decisão do então imperador Flamarion Dias, não foi incluída na programação. No entanto, em 2019, retornou à festa a convite do imperador Tampa – o Abençoado, de Balneário Piçarras, em participação que se tornaria histórica: Tampa faleceu em dezembro daquele ano, e Giza, em fevereiro de 2020.

Segundo Bajara, Giza Carla é lembrada não apenas pelo talento e pela voz marcante, mas pela profunda devoção ao Divino Espírito Santo e pela ligação emocional que estabeleceu com a comunidade. “Ela virou referência e memória viva da nossa fé e tradição”, destacou o pesquisador.

A homenagem faz parte de uma série de lembranças e registros promovidos por Bajara, que tem se dedicado a resgatar a memória das personalidades que marcaram a história da Festa do Divino em Penha.

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Foto: ARQUIVO / EDUARDO BAJARA E JUVAN NETO.

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O historiador, professor e pesquisador penhense Eduardo de Souza, o Bajara, prestou uma homenagem à saudosa cantora Giza Carla, destacando sua trajetória marcante na Festa do Divino Espírito Santo de Penha, da qual foi presença constante por mais de três décadas.

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Giza Carla, cujo nome de batismo era Dalziza do Carmo Nascimento, faleceu em 21 de fevereiro de 2020, aos 62 anos, após o enfrentamento digno de um câncer, e deixando um legado profundo na cultura e na fé da comunidade penhense. Nascida no Paraná, iniciou sua carreira musical aos 16 anos, participando de festivais em seu estado natal. Aos 20 anos, mudou-se para Itajaí, onde passou a viver da música profissionalmente.

Sua ligação com a Festa do Divino teve início em 1985, quando foi convidada pelo então imperador Aroldo Irineu Assis para se apresentar durante o Almoço Festivo, no domingo da coroação. Na ocasião, emocionou a todos com a interpretação da música Os Devotos do Divino, de Ivan Lins. A partir daquele momento, tornou-se figura indispensável na celebração.

Durante pelo menos 34 edições da Festa do Divino, Giza Carla foi convidada anualmente pelos casais imperiais, tornando-se verdadeiro símbolo da festividade. Sua única ausência ocorreu em 2018, quando, por decisão do então imperador Flamarion Dias, não foi incluída na programação. No entanto, em 2019, retornou à festa a convite do imperador Tampa – o Abençoado, de Balneário Piçarras, em participação que se tornaria histórica: Tampa faleceu em dezembro daquele ano, e Giza, em fevereiro de 2020.

Segundo Bajara, Giza Carla é lembrada não apenas pelo talento e pela voz marcante, mas pela profunda devoção ao Divino Espírito Santo e pela ligação emocional que estabeleceu com a comunidade. “Ela virou referência e memória viva da nossa fé e tradição”, destacou o pesquisador.

A homenagem faz parte de uma série de lembranças e registros promovidos por Bajara, que tem se dedicado a resgatar a memória das personalidades que marcaram a história da Festa do Divino em Penha.

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