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PM de Balneário Piçarras baleia ex-militar em surto psicótico e armado com lança

Policiais recorreram à arma de choque e outras técnicas para controlar o ex-militar, morador do Nossa Sra. da Paz, mas ele não se rendeu


26 de fevereiro de 2021 por
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A Polícia Militar baleou um ex-militar das Forças Armadas em suposto surto psicótico anteontem em Balneário Piçarras, após atendimento de uma ocorrência na cidade. O homem surtou na quarta-feira à tarde, dia 24 de fevereiro, ao saber que seria levado para uma internação hospitalar compulsória por problemas psiquiátricos, e é morador do bairro Nossa Senhora da Paz. Ele chegou a ameaçar os policiais com uma lança.

Os policiais foram chamados para contê-lo e também garantir apoio ao trabalho dos servidores do Centro de Atenção Psicossocial, o CAPS, da Prefeitura de Balneário Piçarras. É comum que reações de pessoas em surto psicótico geralmente aumentam as forças da pessoa, e no caso de Piçarras, não foi diferente: os policiais tiveram bastante trabalho para contê-lo por conta da agressividade.

Durante a tentativa de imobilizá-lo, o homem atacou os policiais com uma espécie de lança artesanal, e ainda se valeu de facas, segundo informou a jornalista Franciele Marcon, do Diário do Litoral.

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Os policiais recorreram à arma de choque e outras técnicas para controlar o ex-militar, mas ele não se rendeu. Sem opção, os policiais optaram por disparar balas letais contra ele. O socorro foi chamado e o paciente hospitalizado.

Segundo a PM, ele não corre risco de morrer. Os policiais militares e os servidores do CAPS não se feriram. Na casa do paciente, a PM informou que encontrou vestígios de entorpecentes.

O Jornalismo Marazul FM contatou ontem o comando da PM. O tenente João Gabriel de Moura Iglesias, comandante da corporação local, frisou que s policiais utilizaram meios menos gravosos, como tentar dialogar com o agressor, além do uso de equipamento não letal – o taser ou arma de choque – e técnicas de controle de contato, mas ele não se entregava. Como a reação foi cada vez mais violenta, “não restou outra alternativa senão uso da arma de fogo”, nas palavras do comandante.

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