Presos catarinenses constroem iates de luxo em iniciativa de ressocialização na Grande Florianópolis

Publicado em 13/05/2025 08h00 | Atualizado há 1 dia

Santa Catarina vem se consolidando como referência nacional em políticas de ressocialização por meio do trabalho no sistema prisional. Um dos exemplos dessa iniciativa está na Colônia Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis, onde 70 detentos atuam diretamente na fabricação de iates de luxo. São produzidas, em média, 10 embarcações por mês — todas com alto padrão de qualidade e atenção aos mínimos detalhes.

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Hoje em Santa Catarina a atividade garante ocupação laboral para três em cada 10 presos catarinenses. São 8.392 detentos em atividades remuneradas, o que representa 30% da população carcerária — índice superior à média nacional, que é de 23,8%. Só em 2024, o trabalho carcerário movimentou R$ 28 milhões em Santa Catarina.

Foto: MFX/GOVSC

O valor arrecadado é repartido em três partes: metade do salário vai para a família do apenado; 25% ajudam a custear a própria permanência dele no sistema prisional; e os 25% restantes são depositados em uma poupança, que só pode ser acessada após o cumprimento da pena. A medida garante mais dignidade e um suporte financeiro no momento da retomada da vida em liberdade.

Com 53 unidades prisionais em funcionamento, o estado conta hoje com parcerias ativas com empresas privadas ou órgãos públicos em 51 delas. A Colônia Agrícola de Palhoça é uma das 32 unidades em que os presos exercem atividades externas — neste caso, dentro de uma indústria naval da região. Além da construção de embarcações, os detentos em Santa Catarina atuam nas áreas de montagem de eletrônicos, produção de móveis, confecção de uniformes, entre outras frentes industriais.

Mais do que contribuir para a manutenção do sistema, a iniciativa representa um caminho efetivo para a reintegração social, com impacto direto na redução da reincidência criminal. O trabalho oferece qualificação profissional, geração de renda e dignidade para quem busca recomeçar.

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Foto: MFX/GOVSC

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Hoje em Santa Catarina a atividade garante ocupação laboral para três em cada 10 presos catarinenses. São 8.392 detentos em atividades remuneradas, o que representa 30% da população carcerária — índice superior à média nacional, que é de 23,8%. Só em 2024, o trabalho carcerário movimentou R$ 28 milhões em Santa Catarina.

Foto: MFX/GOVSC

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Com 53 unidades prisionais em funcionamento, o estado conta hoje com parcerias ativas com empresas privadas ou órgãos públicos em 51 delas. A Colônia Agrícola de Palhoça é uma das 32 unidades em que os presos exercem atividades externas — neste caso, dentro de uma indústria naval da região. Além da construção de embarcações, os detentos em Santa Catarina atuam nas áreas de montagem de eletrônicos, produção de móveis, confecção de uniformes, entre outras frentes industriais.

Mais do que contribuir para a manutenção do sistema, a iniciativa representa um caminho efetivo para a reintegração social, com impacto direto na redução da reincidência criminal. O trabalho oferece qualificação profissional, geração de renda e dignidade para quem busca recomeçar.

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