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Nazistas ameaçam destruir templo de Umbanda em Barra Velha

Publicado em 09/05/2025 13h33 | Atualizado há 140 dias
Nazistas ameaçam destruir templo de Umbanda em Barra Velha

A Polícia Civil de Barra Velha investigará a suposta ameaça feita por um grupo de origem nazistas contra um templo de umbanda. Frequentadores da Casa de Ogum e Iansã, localizada no bairro Quinta dos Açorianos, se depararam com um panfleto colado na parede do imóvel com a promessa de destruir o local caso o templo não fosse fechado. O terreiro funciona há 7 anos no local e esta é a primeira vez que os quase 50 frequentadores passam por uma situação como essa, conforme explica o líder religioso, Adailton Rocha.

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“Já tomamos as providências, como o registro de boletim de ocorrência, tiramos fotos, acionamos os advogados para serem tomadas as medidas cabíveis, né? E a gente vai seguir em frente com os nossos trabalhos — não vamos deixar de prestar solidariedade às pessoas que nos procuram pedindo ajuda. Vamos continuar fazendo nossos eventos, distribuição de roupas e alimentos, como sempre fizemos. E a gente espera que as autoridades tomem uma providência para que tudo isso seja resolvido o mais breve possível”, destacou o líder religioso.

O caso já está na Polícia Civil de Barra Velha e segue sendo investigado. Além de intolerância religiosa, as simbologias presentes no panfleto podem ser consideradas um crime de apologia ao nazismo. É o que explica a delegada de Polícia Civil, Drª. Milena de Fátima Rosa.

“A princípio, a gente vai intimar a vítima para que ela relate os fatos em cartório policial. Inclusive, há na descrição a suspeita do crime de ameaça e, a princípio, também apologia ao nazismo — a gente precisa apurar melhor, mas a águia utilizada como símbolo é comumente associada à apologia ao nazismo. Além disso, há ainda o possível crime de ultraje a culto, impedimento e perturbação de ato relacionado à função religiosa”, afirmou a delegada.

Pai Rocha afirma que o templo tem recebido apoio de diversas religiões e sempre manteve boa harmonia com a vizinhança do bairro.

Reportagem – Alan Rosa.

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Publicado em 09/05/2025 13h33 | Atualizado há 140 dias
Nazistas ameaçam destruir templo de Umbanda em Barra Velha

A Polícia Civil de Barra Velha investigará a suposta ameaça feita por um grupo de origem nazistas contra um templo de umbanda. Frequentadores da Casa de Ogum e Iansã, localizada no bairro Quinta dos Açorianos, se depararam com um panfleto colado na parede do imóvel com a promessa de destruir o local caso o templo não fosse fechado. O terreiro funciona há 7 anos no local e esta é a primeira vez que os quase 50 frequentadores passam por uma situação como essa, conforme explica o líder religioso, Adailton Rocha.

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“Já tomamos as providências, como o registro de boletim de ocorrência, tiramos fotos, acionamos os advogados para serem tomadas as medidas cabíveis, né? E a gente vai seguir em frente com os nossos trabalhos — não vamos deixar de prestar solidariedade às pessoas que nos procuram pedindo ajuda. Vamos continuar fazendo nossos eventos, distribuição de roupas e alimentos, como sempre fizemos. E a gente espera que as autoridades tomem uma providência para que tudo isso seja resolvido o mais breve possível”, destacou o líder religioso.

O caso já está na Polícia Civil de Barra Velha e segue sendo investigado. Além de intolerância religiosa, as simbologias presentes no panfleto podem ser consideradas um crime de apologia ao nazismo. É o que explica a delegada de Polícia Civil, Drª. Milena de Fátima Rosa.

“A princípio, a gente vai intimar a vítima para que ela relate os fatos em cartório policial. Inclusive, há na descrição a suspeita do crime de ameaça e, a princípio, também apologia ao nazismo — a gente precisa apurar melhor, mas a águia utilizada como símbolo é comumente associada à apologia ao nazismo. Além disso, há ainda o possível crime de ultraje a culto, impedimento e perturbação de ato relacionado à função religiosa”, afirmou a delegada.

Pai Rocha afirma que o templo tem recebido apoio de diversas religiões e sempre manteve boa harmonia com a vizinhança do bairro.

Reportagem – Alan Rosa.

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