Está confirmado que Barra Velha será a sede da vez no rodízio e receberá a realização da 31ª edição da tradicional Festa do Açor, entre os dias 12 e 14 de setembro. O evento, que celebra as raízes e a identidade do povo barravelhense, promete reunir música, gastronomia típica, artesanato e manifestações folclóricas que mantêm viva a herança deixada pelos primeiros colonizadores vindos do arquipélago dos Açores em 1748.
Após 20 anos da primeira passagem da Festa do Açor por Barra Velha, o município volta a receber o evento neste ano. Para começar a preparar a cidade para o clima da Festa do Açor, a Prefeitura de Barra Velha preparou uma capacitação para os professores que repassarão esses conteúdos aos alunos da rede municipal. Quem fala mais sobre essa capacitação é o professor Francisco Pereira, coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina.
“Esse conteúdo foi desenvolvido ao longo desses dois dias com o objetivo de que os professores participantes se tornem multiplicadores. A ideia é que eles compartilhem esse conhecimento com seus colegas de trabalho nas escolas e, principalmente, desenvolvam atividades com crianças e adolescentes. O resultado esperado é a produção de manifestações culturais, como danças, exposições fotográficas e outras expressões artísticas, que destaquem a pesca artesanal, a religiosidade e as festividades populares de Barra Velha”, destacou o coordenador.
Há quem esteve no açor de 2005 sediado em Barra Velha e hoje celebra o retorno da festa. Jacinda Padilha é professora e há 20 anos foi uma das responsáveis por fundar o Grupo Folclórico Alma Açoriana, que ainda viria a ser homenageado pelo Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC. Ela destaca alguns aspectos da cultura ainda presentes no dia a dia do barravelhense.
“É um prazer ainda estar aqui e poder compartilhar um pouco da cultura açoriana com todos nós. Em Barra Velha, ela está muito presente, especialmente na pesca artesanal, que é uma herança direta desse povo. Também vemos essa cultura na religiosidade, como na tradicional Festa do Divino, que acontece agora em junho e ainda reúne muitas famílias. As manifestações folclóricas também são fortes por aqui — temos o boi de mamão, a dança açoriana e tantas outras expressões que mantêm viva essa identidade cultural”, afirmou Jacinda.
Mais informações da programação oficial do 31º Açor devem ser divulgadas em breve pela Prefeitura de Barra Velha e pelo Núcleo de Estudos Açorianos.
Reportagem – Alan Rosa.
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