Mãe e padrasto do bebê morto em Balneário Piçarras vão responder por tortura

O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário

Publicado em 30/04/2025 19h30 | Atualizado há 5 horas

O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário Piçarras chamava-se José Pietro de Souza Ferreira, e tanto sua mãe biológica como seu padrasto – um menor de idade – vão responder na Justiça por tortura contra a criança. A apuração foi feita nesta tarde, pelo jornalista Alan Rosa, da Marazul, e nesta edição de quinta-feira (1º de maio), o Radar Marazul tratará reportagem completa sobre o caso.

A princípio, apurou-se que a mãe da criança, 21 anos, foi presa em flagrante, de acordo com a Polícia Civil de Balneário Piçarras, e o padrasto de 17, ou seja, menor de idade, apreendido pela Justiça. O bebezinho, natural de Ilhota, chegou ao pronto-socorro de Balneário Piçarras com várias lesões, no domingo, de onde foi transferido ao Hospital Infantil Pequeno Anjo, de Itajaí.

Segundo a Polícia Militar, há suspeitas de abuso sexual, devido às lesões que acabaram resultando na morte do menino. Testemunhas relataram à Marazul que havia histórico de agressões e maus-tratos contra a criança, que estava ferida no fígado e no abdome, entre outras lesões. Um exame de necrópsia foi providenciado. O bebê foi velado no Cemitério do bairro Fazenda, em Itajaí. Mais informações sobre o caso a partir das 6h, nas FMs 106,1, 94,5 e 971, da Marazul, com Danilo Gomes e Alan Rosa, nesta quinta, dia 1º, e também por nossas redes sociais.

Mais um caso em Navegantes

Um segundo caso de suspeita de violência contra um bebê de um ano será investigado pela Polícia Civil. O menino N.D.N., de Navegantes, deu entrada no hospital Pequeno Anjo com suspeita de meningite e faleceu na madrugada desta terça-feira por conta da doença, segundo informou o DIARINHO.

Após a morte, o médico que examinou o corpo da criança identificou o que seriam possíveis lesões na região anal e solicitou perícia. A mãe registrou boletim de ocorrência para que a suspeita seja investigada. Somente a perícia da Polícia Científica poderá confirmar se houve abuso sexual.

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Fotos: DIVULGAÇÃO / MARAZUL E ND+.
(Com informações do ND Mais, DIARINHO e Jornalismo MARAZUL).

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O bebê de um ano e quatro meses morto sob suspeita de torturas em Balneário

Publicado em 30/04/2025 19h30 | Atualizado há 5 horas

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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