Capacitação aconteceu em todas as 21 unidades de ensino fundamental, incluindo palestras e oficinas de pipas sem cerol
Garantir a segurança das crianças e permitir que elas exerçam seu direito de brincar. Esses são os objetivos principais de uma ação de conscientização, promovida pela Secretaria de Educação, sobre o uso de pipas. Ao longo do mês de abril, todas as 21 escolas municipais de ensino fundamental receberam palestras instruindo como os alunos podem brincar de maneira saudável e sem riscos com o brinquedo.
As palestras contaram com interação com os alunos, incluindo vídeos educativos sobre os riscos do cerol, conversas, pinturas e poesias temáticas. Além disso, algumas das unidades escolares também receberam oficinas para criação de pipas sem cerol, permitindo que os alunos criassem as suas próprias e pudessem ir ao ar livre brincar com elas. “Conversamos com as escolas e os gestores escolares entenderam que somente as palestras não atingiriam o objetivo, deveria ter um atrativo para que os alunos se engajassem no projeto. Foi daí que nasceu a ideia da oficina de pipas”, detalha a secretária de Educação, Natally Oliveira.
“A intenção não é acabar com a brincadeira saudável, e sim fazer com que eles brinquem de forma consciente, segura, sem utilizar cerol”, complementa a secretária.
A realização das palestras e oficinas contou com o apoio das equipes gestoras e docentes de cada uma das 21 unidades de ensino fundamental do município.
A ação de conscientização foi motivada após a morte de Luiz Eduardo Scloneski, de 21 anos, que foi atingido por uma linha de pipa com cerol na BR-470 em Navegantes enquanto dirigia uma moto. A fatalidade aconteceu no dia 1º de março de 2025.
Conforme investigação da Polícia Civil, duas crianças de oito anos de idade, irmãos gêmeos, empinavam pipas com cerol às margens da rodovia quando a vítima foi atingida pelo objeto.
Em Navegantes, a Lei nº 2.757/2013 proíbe o uso de cerol ou qualquer outro material cortante em linhas ou fios utilizados para empinar pipas. A legislação visa proteger a segurança dos cidadãos, especialmente a de motociclistas e pedestres, que estão sujeitos a riscos sérios de acidentes causados pelas linhas com substâncias cortantes. Quem infringir a lei, sofrerá a apreensão dos objetos, além do pagamento de multa. No caso de menores, os responsáveis estarão sujeitos às sanções legais.
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Fotos: DIVULGAÇÃO / PMN.