Alunos de Navegantes recebem dicas divertidas, mas importantes, sobre soltura correta das pipas

Capacitação aconteceu em todas as 21 unidades de ensino fundamental, incluindo palestras e oficinas de

Publicado em 30/04/2025 16h13 | Atualizado há 10 horas

Capacitação aconteceu em todas as 21 unidades de ensino fundamental, incluindo palestras e oficinas de pipas sem cerol

Garantir a segurança das crianças e permitir que elas exerçam seu direito de brincar. Esses são os objetivos principais de uma ação de conscientização, promovida pela Secretaria de Educação, sobre o uso de pipas. Ao longo do mês de abril, todas as 21 escolas municipais de ensino fundamental receberam palestras instruindo como os alunos podem brincar de maneira saudável e sem riscos com o brinquedo. 

As palestras contaram com interação com os alunos, incluindo vídeos educativos sobre os riscos do cerol, conversas, pinturas e poesias temáticas. Além disso, algumas das unidades escolares também receberam oficinas para criação de pipas sem cerol, permitindo que os alunos criassem as suas próprias e pudessem ir ao ar livre brincar com elas. “Conversamos com as escolas e os gestores escolares entenderam que somente as palestras não atingiriam o objetivo, deveria ter um atrativo para que os alunos se engajassem no projeto. Foi daí que nasceu a ideia da oficina de pipas”, detalha a secretária de Educação, Natally Oliveira. 

“A intenção não é acabar com a brincadeira saudável, e sim fazer com que eles brinquem de forma consciente, segura, sem utilizar cerol”, complementa a secretária. 

A realização das palestras e oficinas contou com o apoio das equipes gestoras e docentes de cada uma das 21 unidades de ensino fundamental do município.

A ação de conscientização foi motivada após a morte de Luiz Eduardo Scloneski, de 21 anos, que foi atingido por uma linha de pipa com cerol na BR-470 em Navegantes enquanto dirigia uma moto. A fatalidade aconteceu no dia 1º de março de 2025. 

Conforme investigação da Polícia Civil, duas crianças de oito anos de idade, irmãos gêmeos, empinavam pipas com cerol às margens da rodovia quando a vítima foi atingida pelo objeto. 

Em Navegantes, a Lei nº 2.757/2013 proíbe o uso de cerol ou qualquer outro material cortante em linhas ou fios utilizados para empinar pipas. A legislação visa proteger a segurança dos cidadãos, especialmente a de motociclistas e pedestres, que estão sujeitos a riscos sérios de acidentes causados pelas linhas com substâncias cortantes. Quem infringir a lei, sofrerá a apreensão dos objetos, além do pagamento de multa. No caso de menores, os responsáveis estarão sujeitos às sanções legais.

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Fotos: DIVULGAÇÃO / PMN.

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Publicado em 30/04/2025 16h13 | Atualizado há 10 horas

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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