Voltando ao tempo, especificamente em 1877, conheceremos a história da Colônia Luiz Alves floresceu como um novo lar para imigrantes italianos, trazendo esperança, trabalho e crescimento a uma terra em formação. Alan Zabel é historiador e morador da cidade, ele conta um pouco sobre a chegada dos colonizadores.
“A cidade de Luiz Alves começou a se formar no final do século XIX, como uma colônia. Mais precisamente, em 1877, foi criada a Colônia Imperial Luiz Alves, em um processo muito semelhante ao da colonização de Blumenau, que também foi uma colônia imperial. Antes disso, a região já era habitada por povos indígenas e por alguns imigrantes, principalmente de origem portuguesa, como os açorianos, que viviam nas proximidades do rio Luiz Alves”, afirmou Alan.
Falando da Igreja e de moradores que fizeram parte dela, podemos falar do Senhor Jacob Spezia, proprietário da marcenaria Spezia. Ele foi o responsável pela fabricação do altar, bancos, confessionários, portas, caixilhos das janelas e dos vitrais e toda a armação de madeira. Julio Spezia filho de Jacob contou quanto tempo ele levou para fabricar tudo, e isso é motivo de orgulho para os familiares.
“Ele trabalhou por cerca de quatro a cinco anos na igreja, mesmo sem se dedicar exclusivamente a isso. Como a construção seguia um ritmo mais lento, ele foi adiantando e executando as partes gradualmente. Uma das contribuições importantes dele foi a estrutura de madeira da cúpula, localizada bem acima do altar. Era uma cúpula bonita, cheia de detalhes — e essa parte em madeira foi toda feita por ele”, destacou Julio.
Luiz Alves, uma cidade rica em cultura e tradições, acolhedora por natureza e repleta de histórias, muitas já contadas, outras ainda esperando para serem descobertas.
Sintonize as rádios da Rede Marazul diretamente pelo site oficial. Para mais conteúdo exclusivo, siga nossos perfis no Instagram (@marazul97fm e @marazul94fm) e acompanhe o portal Marazul News para as principais notícias de Piçarras e região. Faça parte também da nossa comunidade do WhatsApp.
