Professor Juliano reforça programação e importância do Centro Cultural Casa de Palmitos

O professor Juliano Bernardes, vice-prefeito de Barra Velha (PSD) reforçou nesta semana a divulgação do

Publicado em 26/03/2025 14h17 | Atualizado há 35 dias

O professor Juliano Bernardes, vice-prefeito de Barra Velha (PSD) reforçou nesta semana a divulgação do Centro Cultural Casa de Palmito, visando impulsionar a visitação ao local, na Praça Lauro Carneiro de Loyola, a praça da lagoa, no centro da cidade. Em vídeo com a coordenadora da casa, Mari Helena, Juliano fala da importância história e dos eventos culturais variados com e com entrada franca neste espaço.

Primeira casa de grande porte construída em Barra Velha, construída no final dos anos 40, a Casa de Palmito tem oferecido todo um calendário cultural à disposição dos visitantes, barra-velhenses ou turistas. Exposições itinerantes, a própria história da casa, além de outras atrações são oferecidas com entrada franca.

Construída na década de 40 do século passado, a Casa de Palmito, edificada originalmente na região do Costão dos Náufragos, apresenta particularidades que justificam o desejo de diversas pessoas que há muitos anos defenderam o seu tombamento junto ao poder público municipal – o que efetivamente foi conquistado.  

Em 2010, Erna Bisewvski concedeu entrevista ao Projeto Descortinando Histórias, do próprio Juliano Bernardes, falando sobre a necessidade de preservação do imóvel histórico. Augusto Teodoro Wald Becker, que costumava veranear nas praias de Santa Catarina e era industrial no Paraná, foi o companheiro de Erna e construtor da casa, onde viveu. 

Com o crescimento da cidade, a casa ficou “sufocada” entre diversas construções, a ponto de não ser mais percebida pelos moradores de Barra Velha e veranistas, entretanto, quando foi construída, poderia, segundo Bernardes, considerá-la como uma “mansão” devido a sua imponência, tendo como jardim, a região onde era o restaurante Casa Nossa com uma vista espetacular, junto ao mar. Dona Erna conservou todas essas informações na memória.  

Junto a Erna Bisewvski, nos anos 90 e 2.000, diversas pessoas se organizaram para tombar a Casa de Palmito como Patrimônio de Barra Velha. A imprensa se mobilizou por diversas vezes defendendo o tombamento: blitz de conscientização histórica, abraço à Casa de Palmito, abaixo-assinado e outras ações visando a preservação da residência histórica e extravagante pela forma e material utilizado na sua construção.  

Em 2014, após a criação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural – COMPAC e aprovação da Lei de Tombamento, a Casa de Palmito finalmente se tornou Patrimônio Histórico Municipal, ainda na gestão de Claudemir Matias Francisco e Fábio Brugnago. Poucos dias após a assinatura do decreto do tombamento, dona Erna faleceu.

A casa ficou completamente abandonada e quase colapsou. Mas no ano de 2022, o imóvel e toda a área foi vendida e o COMPAC, com aval do então prefeito Douglas Elias da Costa, autorizou a retirada da Casa de Palmito do lugar, desmontagem e montagem na Praça Lauro Carneiro de Loyola (praça da lagoa) onde ela renasce como o Centro Cultural Casa de Palmito.  

Desde então, Barra Velha vive nova fase na valorização da cultura local. O Centro Cultural Casa de Palmito está dividido em dois ambientes principais: o auditório, que homenageia Erna Bisewiski e que sedia eventos diversificados ao longo do ano, e também o espaço de exposições Augusto Teodoro Wald Becker que mantém exposição fixa sobre a história da Casa de Palmito e recepciona também as exposições temáticas.   

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Imagens: Divulgação.

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Publicado em 26/03/2025 14h17 | Atualizado há 35 dias

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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