A dragagem, construção de comportas e diques no rio Itajaí-Mirim foi incluída como um dos projetos que receberão verbas do Banco Mundial. A informação foi confirmada em Workshop realizado em Florianópolis nesta quarta (19) e quinta-feira (20), como parte da segunda missão do Banco Mundial em Santa Catarina. A Defesa Civil de Itajaí participou do evento, ligado ao programa Santa Catarina Resiliente e Protegida, com o objetivo de obter recursos que visam reduzir os riscos de desastres naturais, com foco especial nas enchentes e enxurradas.
Durante o encontro, foram definidas mudanças importantes no programa, a barragem de Botuverá foi retirada do projeto e será financiada com recursos próprios do estado. A barragem de Mirim Doce continuará no programa juntamente com o projeto do rio Itajaí-Mirim. O envolvimento do Banco Mundial na missão também indica o empenho do estado e de Itajaí na busca por orientação técnica e financeira para garantir a eficácia e a sustentabilidade das obras. A expectativa de tornar o estado mais resiliente sugere uma abordagem de longo prazo para a gestão de riscos climáticos e ambientais.
O coordenador da Defesa Civil de Itajaí, coronel Onir Mocellin ressaltou a relevância de sua participação no encontro, enfatizando a inclusão do Rio Itajaí-Mirim no projeto e a captação de recursos para sua execução. Já a secretária de Articulação Nacional de Santa Catarina, Vânia Franco, destacou os avanços nas ações de defesa civil desde 2023, tanto no nível estadual quanto no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (CODESUL), que reúne os estados do Sul do Brasil.
O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, enfatizou a importância das soluções integradas para a resiliência das cidades catarinenses, com foco na adoção de práticas sustentáveis e na integração com os recursos naturais.
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Imagens: Divulgação / PMI.
