Brasil socorre Argentina com Petrobras e evita colapso energético no país de Milei

Publicado em 30/05/2024 19h09

Apesar da ausência de diálogo entre os presidentes Javier Milei e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo brasileiro socorreu a Argentina, nesta semana, para destravar o fornecimento de gás natural da Petrobras e evitar um colapso energético no país vizinho.

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No dia 22, a Argentina contratou às pressas um navio com 44 milhões de metros cúbicos (m³) de gás liquefeito (GNL) da Petrobras para mitigar uma súbita escassez do combustível no país.

O governo Milei corria contra o relógio, já que a escassez de gás já começava a paralisar parte da atividade industrial argentina e provocar filas e fechamentos de postos, segundo informam os jornalistas Daniel Rittner e Luciana Taddeo, da CNN Brasil.

A crise acontece após uma disparada do consumo nas últimas semanas, por um atípico frio não registrado há décadas no período, e às vésperas do inverno, quando o consumo de gás aumenta drasticamente para suprir a calefação nas residências.

Na tarde desta terça-feira, dia 28, a embarcação da Petrobras já estava conectada a um barco regaseificador em águas argentinas, pronto para o descarregamento do GNL. Mas a empresa brasileira não aceitou a carta de crédito do Banco de la Nación, apresentada pela Enarsa, estatal de energia da Argentina, e pediu um novo documento.

As horas passavam e o descarregamento não era feito, enquanto na Argentina notícias da escassez de gás começavam a se espalhar e alarmar industriais. Grandes e médias empresas já haviam sido notificadas por distribuidoras de que, por uma situação de força maior que comprometeu o abastecimento, deveriam suspender o consumo de gás natural em suas instalações.

Na noite de terça, o governo argentino decidiu acionar a diplomacia brasileira. Os primeiros contatos foram do presidente da Enarsa com o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Julio Bitelli, que depois foi procurado pela chanceler argentina Diana Mondino.

Integrantes dos dois governos confirmaram à CNN, que após essa comunicação, Mondino conversou com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para tentar destravar a situação.

Alexandre Silveira, da pasta de Minas e Energia, havia passado o dia em viagem para cuidar pessoalmente da situação no Rio Grande do Sul, mas cuidou pessoalmente do assunto para viabilizar uma solução.

FOTO INTERNET

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Apesar da ausência de diálogo entre os presidentes Javier Milei e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo brasileiro socorreu a Argentina, nesta semana, para destravar o fornecimento de gás natural da Petrobras e evitar um colapso energético no país vizinho.

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No dia 22, a Argentina contratou às pressas um navio com 44 milhões de metros cúbicos (m³) de gás liquefeito (GNL) da Petrobras para mitigar uma súbita escassez do combustível no país.

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A crise acontece após uma disparada do consumo nas últimas semanas, por um atípico frio não registrado há décadas no período, e às vésperas do inverno, quando o consumo de gás aumenta drasticamente para suprir a calefação nas residências.

Na tarde desta terça-feira, dia 28, a embarcação da Petrobras já estava conectada a um barco regaseificador em águas argentinas, pronto para o descarregamento do GNL. Mas a empresa brasileira não aceitou a carta de crédito do Banco de la Nación, apresentada pela Enarsa, estatal de energia da Argentina, e pediu um novo documento.

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Na noite de terça, o governo argentino decidiu acionar a diplomacia brasileira. Os primeiros contatos foram do presidente da Enarsa com o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Julio Bitelli, que depois foi procurado pela chanceler argentina Diana Mondino.

Integrantes dos dois governos confirmaram à CNN, que após essa comunicação, Mondino conversou com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para tentar destravar a situação.

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