A primeira denúncia contra alvos da Operação Mensageiro em São João do Itaperiú foi apresentada pelo Ministério Público (MP-SC) e trouxe nesta semana novas informações sobre a ação do Grupo de Atuação e Combate à Corrupção (Gaeco), que resultou na prisão do prefeito Clezio Fortunato (MDB) e do vice, Jaiime Antônio de Souza (PL).
Nove pessoas, ao todo, foram acusadas pela prática de crimes contra a administração pública na segunda-feira, dia 13 de maio. Entre os nomes, está o do prefeito Clézio e do vice Jaime, presos preventivamente na ação. Procurada à época da prisão, a prefeitura de São João do Itaperiú se pronunciou através de nota.
Ao portal G1, a defesa de Clézio informou que não tem manifestação a apresentar nesse momento quanto à denúncia. A reportagem ainda busca representantes do vice, e ambos seguem presos.
Na denúncia, o grupo foi acusado por crimes de corrupção ativa e passiva, quatro fraudes licitatórias e participação em organização criminosa. Os envolvidos são políticos e pessoas do setor privado, segundo o MP-SC.
Esta é a primeira fase da Operação Mensageiro voltada à suspeita de fraude em contratos de iluminação pública e abastecimento de água. Nas fases anteriores, a investigação apurou irregularidades em contratos de coleta e destinação de lixo e levou 19 prefeitos à prisão em Santa Catarina. As inmformações são de Clarice Batistella, do G1.
O que disse a prefeitura
“Na manhã desta segunda-feira, 29, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado cumpriu uma das fases de desdobramento da Operação Mensageiro na Prefeitura de São João do Itaperiú. Na ocasião foram detidos o Prefeito Clézio José Fortunato e o Vice-Prefeito Jaime Antonio de Souza. Durante o cumprimento da ação, a administração municipal esteve colaborando com os agentes na entrega de documentos e aparelhos eletrônicos. O Prefeito Clézio José Fortunato declara que está tranquilo com a resolução do caso e disposto a colaborar nos próximos passos da investigação”.
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