Está confirmado: a solenidade de posse de Edson Junkes (MDB) como prefeito interino de São João do Itaperiú acontece nesta quarta-feira, 1º de maio, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores local. No ato, o vice-presidente do Poder Legislativo, Anderson Catafesta (PP), assumirá a presidência da Casa de Leis, em substituição a Junkes.
A definição do comando do Município deu-se em virtude da prisão do prefeito Clezio Fortunato (MDB) e seu vice, Jaime de Souza (PL), nesta segunda-feira, dia 29, no âmbito da quinta fase da Operação Mensageiros, do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), desencadeada logo pela manhã, e que resultou de investigações em São João e também em Porto Belo.
De acordo com a assessoria de Junkes, o até então presidente do Legislativo recebeu orientação jurídica no sentido de que a lei prevê que diante da vacância dos titulares do Município, o presidente da Casa de Leis assume – e Edson então acordou com os demais vereadores a posse.
O presidente da Câmara já passou o dia de hoje na Prefeitura, acompanhando trâmites administrativos, mas a princípio, na autoridade de parlamentar. Nesta quarta, ele assume e Anderson Catafesta (PP), vice-presidente, passa a comandar o Poder Legislativo, com posse também às 9h. O primeiro suplente do MDB, Marquinho Lichmann, ocupará a vaga de Junkes.
“Nós não poderíamos agir de maneira diferente; há uma vacância de cargo, uma questão administrativa grave, que é a instabilidade gerada pela prisão, que nunca havíamos vivenciado na cidade”, frisou Catafesta ao Jornalismo da Rede Marazul.
“Tem a questão da folha de pagamento, há decisões importantes administrativas para serem tomadas, e agora não podemos pensar em partidos; o Edson pesou a situação e está pronto para assumir”, observou Catafesta.
Anderson ainda pontuou que com exceção da chamada para Marquinhos Lichmann assumir o cargo, não fará alterações na estrutura da Câmara de Vereadores; Edson Junkes, entretanto, poderá operar alterações pontuais na Administração Municipal – a princípio, com o chamamento de um ou dois novos assessores jurídicos.
Catafesta passou o dia desta terça em reuniões e encontros com líderes comunitários e moradores de comunidades como Santa Cruz, Santo Antônio e Santa Luzia, segundo ele, “explicando o que já pode ser falado” sobre a Operação Mensageiro. “A gente não tem acesso ao processo ainda; não podemos nos pronunciar. Agora, o que os vereadores acordaram é justamente a questão da preservação das famílias do prefeito e do vice”, completou.
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