Moradores de Barra Velha convocam protesto por melhorias nas marginais da BR-101

Moradores de Barra Velha, motoristas em geral, pedestres e usuários das marginais da BR-101 na

Publicado em 29/04/2024 16h46

Moradores de Barra Velha, motoristas em geral, pedestres e usuários das marginais da BR-101 na região do Tabuleiro e do São Cristóvão organizam para este dia 1º de maio uma manifestação exigindo das autoridades a manutenção da pista neste trajeto.

De acordo com Bruna Carolin, uma das organizadoras, o ato será pacífico, mas o objetivo é trancar a marginal a partir das 9h, com uso de veículos e concentração em frente ao Motel Sereias, no lado direito da rodovia, sentido Itajuba.

A organização pede que a comunidade se vista de preto durante a manifestação, que pretende cobrar soluções da Prefeitura local, Agência Nacional de Transportes Terrestres e também da Arteris Litoral Sul, concessionária que explora o pedágio no trajeto.

Bruna frisa que os prejuízos nas marginais são constantes, desde pneus estourados, carros quebrados e até acidentes. “Eu não sofri nada ainda, porém a minha família passa por ali de três a quatro vezes por dia, e está impossível transitar”, reforçou ela. “E os prejuízos têm sido altíssimos”.

Moradores postaram na internet, nesta semana, fotos de um motociclista que se acidentou ao cair num dos vários buracos do trajeto, que inicia na entrada de Barra Velha (acesso ao São Cristóvão) até Itajuba, passando pela comunidade de Pedras Brancas. O condutor quase teve um dedo do pé decepado em virtude da queda.

A organização entende que somente trancando o trajeto, do acesso da rodovia, em frente ao motel, até o trevo do São Cristóvão, será possível realmente chamar atenção para o descaso, já que, segundo os moradores, ANTT não responde, Arteris alega ter finalizado contrato e Prefeitura diz que não pode mexer na área devido à concessão federal.

Segundo Bruna, o ato será pacífico, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi comunicada – a organização, entretanto, aguarda o retorno da PRF sobre esse comunicado. “Será trancado só um lado da marginal, temos o bombeiro voluntário próximo, não queremos baderna, e será manifestação pacífica”, observa ela.

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Publicado em 29/04/2024 16h46

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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