Filha desesperada vê pai sangrar até a morte ao esperar atendimento no Hospital Marieta

Uma triste cena foi registrada nesta segunda-feira, sexta-feira, último dia 12 de abril, no Hospital

Publicado em 15/04/2024 18h38

Uma triste cena foi registrada nesta segunda-feira, sexta-feira, último dia 12 de abril, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, em denúncia que impactou a imprensa regional. Um morador chamado João Valcir Reis, o popular Dão, 68 anos de idade, sangrou até a morte e perdeu a vida nos braços da filha, que pedia por atendimento médico na unidade hospitalar.

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As imagens reveladas pelos jornalistas Pedro Mariano e Beatriz Nunes, do Portal ND+, mostram a gravação feita no momento em que Aline, a filha de Dão, tenta fazer com que o seu pai volte a responder. Ele sangra. O registro das filhas dela fez com que outros pacientes corressem chamar a equipe médica, porém, demorou certo tempo para que cinco funcionários aparecessem e levassem o morador até uma sala.

Porém, seu João já havia falecido. A filha destacou que foi horrível a sensação de pedir por socorro pelo próprio pai e ninguém ajudá-lo. Segundo ela, Dão abriu o olho e a boca começou a sangrar – ele inclusive trancou os dentes. Ela tentou abrir a boca do pai, que fazia tratamento contra o câncer.

De acordo com a família, o idoso entrou no hospital ainda na manhã de sexta, com a hemorragia já em andamento. Ficou sete horas esperando pelo resultado de um exame. O atendimento só ocorreu no período da noite.

A família diz que Dão ficou sem alimentação durante o período em que esteve no hospital, e ela chegou a ver uma médica “mexendo no celular e conversando com outros funcionários”, enquanto pedia por socorro.

No entendimento da filha, talvez esse espaço de tempo fosse crucial para salvar seu pai. Em nota, o Marieta Konder Bornhausen informou que “apura o caso” e explica que o paciente estava em tratamento contra um câncer grave e avançado, o qual se agravou levando ao óbito. A unidade diz ainda que está à disposição da família. Numa segunda nota, o hospital informou que abriu sindicância e começa a ouvir os profissionais envolvidos nesse triste caso.

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Publicado em 15/04/2024 18h38

Uma triste cena foi registrada nesta segunda-feira, sexta-feira, último dia 12 de abril, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, em denúncia que impactou a imprensa regional. Um morador chamado João Valcir Reis, o popular Dão, 68 anos de idade, sangrou até a morte e perdeu a vida nos braços da filha, que pedia por atendimento médico na unidade hospitalar.

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As imagens reveladas pelos jornalistas Pedro Mariano e Beatriz Nunes, do Portal ND+, mostram a gravação feita no momento em que Aline, a filha de Dão, tenta fazer com que o seu pai volte a responder. Ele sangra. O registro das filhas dela fez com que outros pacientes corressem chamar a equipe médica, porém, demorou certo tempo para que cinco funcionários aparecessem e levassem o morador até uma sala.

Porém, seu João já havia falecido. A filha destacou que foi horrível a sensação de pedir por socorro pelo próprio pai e ninguém ajudá-lo. Segundo ela, Dão abriu o olho e a boca começou a sangrar – ele inclusive trancou os dentes. Ela tentou abrir a boca do pai, que fazia tratamento contra o câncer.

De acordo com a família, o idoso entrou no hospital ainda na manhã de sexta, com a hemorragia já em andamento. Ficou sete horas esperando pelo resultado de um exame. O atendimento só ocorreu no período da noite.

A família diz que Dão ficou sem alimentação durante o período em que esteve no hospital, e ela chegou a ver uma médica “mexendo no celular e conversando com outros funcionários”, enquanto pedia por socorro.

No entendimento da filha, talvez esse espaço de tempo fosse crucial para salvar seu pai. Em nota, o Marieta Konder Bornhausen informou que “apura o caso” e explica que o paciente estava em tratamento contra um câncer grave e avançado, o qual se agravou levando ao óbito. A unidade diz ainda que está à disposição da família. Numa segunda nota, o hospital informou que abriu sindicância e começa a ouvir os profissionais envolvidos nesse triste caso.

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